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Coronavírus | Sobreviventes doam plasma para tentar salvar outras pessoas

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Coronavírus | Sobreviventes doam plasma para tentar salvar outras pessoas - 1

Em meio a tanta preocupação relacionada com essa pandemia de COVID-19, pequenos feixes de luz no fim do túnel mostram casos de pessoas que sobreviveram à doença. E para intensificar um pouco mais as esperanças, a fotógrafa norte-americana Diana Berrent, de 45 anos, que foi diagnosticada em 13 de março e venceu a doença, está doando seu plasma — a parte líquida do sangue que concentra anticorpos após o vírus.

Diana foi a primeira sobrevivente do coronavírus em seu estado a ser submetida a uma análise para ajudar a encontrar um tratamento para a infecção. A eficácia já foi demonstrada por meio de estudos de contra doenças infecciosas como ebola, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). A FDA, agência americana que regula medicamentos, inclusive aprovou os testes com plasma como tratamento contra o coronavírus.

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O plasma, parte líquida do sangue que concentra anticorpos após o vírus, será utilizado pelos pesquisadores para tratar pacientes

Cada doação de plasma poderia “salvar três ou quatro vidas”, de acordo com o Dr. Eldad Hod, especialista em transfusão de sangue do Hospital Irving da Universidade de Columbia. Basicamente, a ideia consiste em coletar plasma suficiente para os pesquisadores compararem a reação de pessoas que recebem anticorpos de pacientes curados de coronavírus com um grupo controle que terá injetado plasma de pessoas que não sofreram da doença.


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Os primeiros plasmas vão para pacientes com COVID-19 que não participam do estudo, mas que foram submetidos a tratamentos ainda ineficazes. Vale observar que os pesquisadores querem testar seu método em pacientes hospitalizados e o tratamento preventivo em ambientes considerados como vulneráveis, como casas de repouso, por exemplo.

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Fonte: Canaltech