Comportamento

4 coisas que você precisa saber sobre o tumor board




Foto: Reprodução/Divulgação

Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2019 haverá cerca de 600 mil novos casos de câncer no Brasil. Para fazer frente aos avanços dessa doença, os centros especializados no combate ao câncer lançam mão de diversas iniciativas como, por exemplo, a realização de tumor boards, reuniões periódicas com profissionais de diversas áreas do cuidado para a discussão conjunta do melhor tratamento, incluindo a decisão de realizar ou não cirurgia.

Uma das grandes vantagens do tumor board é a agilidade que ele proporciona para o tratamento: numa única conversa o caso é analisado por um oncologista clínico, um cirurgião, um radioterapeuta e outros profissionais, que, em conjunto, determinam o melhor plano de cuidado para o caso em questão.

Para Fernando Cotait Maluf, diretor médico associado do Centro Oncológico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, esse modelo garante mais segurança aos pacientes. “Essa prática agiliza a condução do cuidado, fator fundamental para combater a doença, e aumenta a assertividade na tomada de decisão em relação ao que será oferecido em termos de tratamento, já que cada caso é discutido por uma equipe de profissionais altamente especializados e com base em evidências científicas”, ressalta.

O oncologista relaciona abaixo algumas características dos tumor boards:

1. Essa prática ainda não é adotada em todo o Brasil. Somente os principais centros especializados no tratamento de câncer do País seguem esse modelo.

2. Um grupo de médicos, cirurgiões e outros profissionais da área (enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, dentistas, entre outros) discutem os diferentes casos de câncer com o objetivo de potencializar o tratamento de cada cliente, garantindo um atendimento individualizado e as melhores práticas de segurança.

3. Um dos principais benefícios desse modelo é o cuidado integrado durante toda a trajetória do paciente, desde o momento do diagnóstico até a alta médica.

4. Muitos avanços no tratamento oncológico surgem a partir de discussões de casos no tumor board.

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