Comportamento

Conheça os hábitos alimentares que ajudam no combate à ansiedade




A alimentação exerce um papel importante na rotina diária, auxilia no fortalecimento da imunidade e até na disposição. Quando o assunto é estresse e irritabilidade, não é diferente. Estudos têm demonstrado que alguns alimentos podem nos fazer sentir mais calmos, enquanto outros alimentos podem atuar como estimulantes – pelo menos temporariamente. Se você sente ansiedade ou até mesmo ataques de pânico, fazer algumas modificações na dieta pode ajudar a aliviar os sintomas.

Esclarecendo os efeitos da rotina alimentar na saúde, o médico e pesquisador na área da nutrição, o Dr. Patrick Rocha, acredita que é possível adotar hábitos aque atuem à favor do bem estar, seja na prevenção e tratamento de doenças, como diabetes e obesidade, como também como um antídoto do mal humor e irritação provocados pela vida moderna.

“Alguns alimentos podem sim atuar no organismo aumentando o estresse e ansiedade. Funciona como um circulo vicioso. Dependendo da alimentação há uma maior oxidação de células, o que consequentemente intensifica a ansiedade, aumenta a sensação de fome e em certos casos, promove a compulsão alimentar e acaba gerando mais frustrações e compensações.”, revela o médico.

Segundo Dr. Patrick Rocha, dá sim para enfrentar as oscilações do humor e a ansiedade com os alimentos certos e colocando um fim na compulsão alimentar. Entre os principais alimentos recomendados da dieta antídoto, entram ovos, carnes, óleo de coco, frutas vermelhas, abacate, leguminosas, sementes oleaginosas, como castanha-do-pará e amêndoas.

Na berlinda, a redução gradativa de trigo e o açúcar é obrigatória. Considerados os principais sabotadores da dieta, estes alimentos provocam efeitos danosos ao organismo, são considerados altamente inflamatórios e funcionam como um gatilho para fome, gerando pouco tempo depois de consumidos mais vontade de comer.

Além disso, alguns suplementos naturais são indicados na dieta de combate ao stress. “A Valeriana offinalis e o Humulus lupulus, por exemplo, são ótimas e usadas para fins medicinais desde a Grécia antiga”, destaca Dr. Rocha. Aliado a isso, o médico orienta que o estilo de vida e a falta de exercícios físicos também são fatores que agravam a condição. “Não é apenas adotar uma dieta, é uma escolha por um estilo de vida. Além da alimentação, boas noites de sono e descanso são essenciais, assim como a prática deatividades físicas que trabalhem o corpo e a mente, como Yoga, pilates e corridas leves.

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