Comportamento

Especialistas fazem alerta sobre os perigos mortais do fumo passivo




Foto: Reprodução/Divulgação

Na próxima quinta-feira (31), será celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco, oportunidade em que especialistas e órgãos internacionais alertam para os riscos associados ao cigarro. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o tabagismo mata cerca de sete milhões de pessoas anualmente no mundo. Dessas, cerca de 900 mil são fumantes passivos. A OMS alerta que existem mais de quatro mil produtos químicos na fumaça e, portanto, não há limite seguro para a exposição.

No Brasil, mais de 420 pessoas morrem diariamente por causa do fumo, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), ou seja, são mais de 156 mil óbitos que poderiam ser evitados a cada ano. “O cigarro faz mal aos fumantes passivos também, e os riscos para a saúde podem ser até maiores, pois a fumaça que não passa pelo filtro é 50 vezes mais cancerígena. Além disso, os malefícios desse hábito são inúmeros, reduzindo em dez anos a expectativa de vida de quem fuma”, explica o clínico e integrante do Grupo de Cessação do Tabagismo da Unimed-BH, José Francisco Zumpano.

O tema da campanha mundial deste ano é “Tabaco e Doença Cardíaca”, alertando para as consequências cardiovasculares desse mau hábito. “O fumo é um dos principais causadores de doenças cardíacas, causando lesões ao endotélio, parte interna dos vasos sanguíneos, podendo levar ao infarto ou derrame, por exemplo. A boa notícia é que, ao deixar de fumar, esse tecido se regenera em até cinco anos”, esclarece o médico.

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