Saúde & Bem-estar

Estudo reforça que trocar cigarro por vape reduz riscos à saúde




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Diversos estudos já ressaltaram os malefícios de se aderir ao vape, mas uma nova pesquisa do King’s College London chegou para reforçar a ideia de que trocar o cigarro pelo vape reduz significativamente os riscos à saúde, graças ao menor grau de exposição a substâncias tóxicas que causam câncer, doenças pulmonares e cardiovasculares.

Apesar dessa redução de riscos, os pesquisadores incentivam a população a não aderir a nenhum dos dois: nem ao cigarro, nem ao vape. “O vape representa apenas uma pequena fração dos riscos de fumar a curto e médio prazo, no entanto, isso não significa que seja isento de riscos, principalmente para pessoas que nunca fumaram”, apontam os autores do estudo.

O relatório, encomendado pelo Office for Health Improvement and Disparities, é uma revisão de 400 estudos publicados de todo o mundo. A maioria dos estudos relatou efeitos a curto ou médio prazo do tabagismo ou vape, como níveis elevados de nicotina e compostos específicos causadores de câncer.


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O artigo descobriu que os níveis de substâncias tóxicas, como nitrosaminas, monóxido de carbono e compostos orgânicos voláteis, eram iguais ou menores em vapes, em comparação com o cigarro. Os níveis foram ainda mais baixos em pessoas que não usaram nenhum produto de nicotina.

Os riscos do vape

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Estudo reforça que trocar cigarro pelo vape diminui os riscos à saúde (Imagem: Ethan Parsa/Pixabay)

Ainda assim, é incorreto afirmar que o vape é livre de riscos à saúde. Um estudo norte-americano já observou que os usuários de cigarros eletrônicos experimentam um padrão semelhante de mudanças na regulação dos genes que os fumantes de tabaco, embora as alterações sejam maiores em pessoas que fumam.

Além disso, cientistas da Universidade Estadual de Ohio já sugeriram que o dispositivo pode ter um efeito prejudicial de longo prazo na saúde cardíaca, mas que atinge apenas o sexo masculino. Um relatório conduzido pela University of Pittsburgh Medical Center (EUA) aponta uma consequência completamente nova: o comprometimento da saúde óssea, mesmo em pessoas mais jovens.

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Fonte: Canaltech

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