Os rumores sobre a possibilidade de a McLaren lançar um supercarro elétrico começaram a aparecer na mídia internacional em meados de maio de 2022. Agora, quase seis meses depois, a notícia voltou à tona, graças a uma nova declaração de Michael Leiters, presidente-executivo da marca.
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“A tecnologia está muito mais madura e nos permite personalizá-la para ter um estilo de vida mais, um propósito mais utilitário. Acho que a principal medida para a McLaren é potencialmente algo com a capacidade de carregar mais ocupantes no carro”, afirmou o executivo ao site Carscoops, aumentando as apostas sobre o lançamento de um sedan para rivalizar com o Porsche Taycan.
A confirmação da chegada do sedan elétrico da McLaren, no entanto, parece não estar tão perto de acontecer. O presidente-executivo afirmou que antes de colocar um modelo totalmente novo no mercado é preciso que o projeto esteja 100% pronto. Segundo ele, “no passado” a marca fez isso com o Artura, e o lançamento precipitado trouxe riscos à empresa.
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O que se tem de “concreto” até agora é uma projeção de como seria a McLaren rival do Taycan, criada e jogada nas redes sociais por Andrey Sulemin, designer de automóveis que se apresenta em seu perfil no LinkedIn como “profissional aberto a trabalhos de longo prazo ou colaborações”. A McLaren, no entanto, não endossou ou avalizou as imagens postadas por Sulemin.
BMW pode ajudar McLaren
O sedan elétrico rival do Porsche Taycan pode nascer de uma colaboração entre McLaren e BMW. As empresas criaram juntas, há quase três décadas, o McLaren F1, superesportivo que foi fabricado entre 1992 e 1998 e bateu duas vezes o recorde mundial de velocidade entre carros com motor aspirado.
Agora, de acordo com um memorando de entendimento assinado no início de 2022, os comentários são de que o supercarro elétrico de 2.000 cavalos de potência será desenvolvido separadamente pelas empresas.
A BMW teria em suas mãos a responsabilidade de projetar o trem de força, ou seja, motores, inversores e baterias do supercarro. A McLaren, portanto, ficaria com o desenvolvimento do chassi, provavelmente de fibra de carbono, e o design, certamente tão ou mais aerodinâmico do que o escolhido para a F1 original.
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Fonte: Canaltech