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Quadrilhas encantam visitantes e dão brilho ao São João de Campina Grande




Quadrilhas encantam visitantes e dão brilho ao São João de Campina Grande - 1

Em algumas cidades nordestinas, que celebram o São João, a festa já acabou, mas em Campina Grande a animação segue até o dia 7 de julho.

O que seria do São João do Nordeste sem a beleza e a irreverência das quadrilhas juninas?”, esta foi a provocação da costureira Marlene de Souza, de 66 anos, 22 deles dedicados à Quadrilha Arraiá em Paris.

Com um olhar atento como um técnico que acompanha o time em campo, dona Marlene se emocionava e vibrava com cada passo e evolução dos dançarinos na pista da Pirâmide do Parque do Povo,no São João de Campina Grande, interior da Paraíba. Para a costureira o mais importante naquele momento era a apresentação da sua quadrilha no principal palco do São João do Nordeste. “É tradição, identidade, resistência, sinônimo de alegria e beleza. As quadrilhas são a certeza que nossa cultura nordestina está sendo preservada”, afirmou dona Marlene.

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Foto: Renan Zott/ Divulgação Brahma

O nome “Arraiá em Paris” é uma homenagem da costureira à Avenida Paris, no Bairro Cuités, onde mora. Foi lá que há 29 anos a costureira, incomodada com a falta de opções de lazer para os jovens, resolveu criar uma das quadrilhas mais famosas da Paraíba.

E foi nesse ambiente de emoção e valorização da tradição, que a cerveja Brahma se apresentou no São João de Campina Grande. A festa que dita tendência para todo o Brasil é celeiro de revelações. “Campina Grande respira São João durante 30 dias, nesta festa sedimentada em tradições e manifestações vivas da cultura popular brasileira”, afirma Harry Racz, gerente regional de marketing da Ambev, responsável pela campanha da Brahma no São João do Nordeste.

Neste período junino Campina Grande recebe mais de 60 quadrilhas no Parque do Povo, em um espetáculo de cores, alegria e emoção. Assim são as quadrilhas juninas, uma prática que chegou ao Brasil na época da colonização, rompeu as paredes dos salões da burguesia e tomou conta do país nas festas juninas. Antes caipiras, as quadrilhas se estilizaram, ganharam mega produções e se transformaram em verdadeiros espetáculos de dança e teatro. Em Campina Grande, elas envolvem cerca de 1.500 pessoas, entre dançarinos e equipes de produção.

Para a dançarina Beatriz Aquino, da quadrilha Mistura Gostosa, “participar de uma quadrilha e representar a nossa cultura é gratificante, pulsa no sangue e na alma”. Já para Igor Souza, o noivo da apresentação e par de Beatriz no espetáculo, é uma responsabilidade grande. “Fico feliz em ver o brilho no olho das pessoas que nos assistem. É uma responsabilidade grande gerar alegria para as pessoas. Fico feliz com isso!”, afirma.

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Beatriz e Igor durante apresentação (foto: Renan Zott/ Divulgação Brahma)

Fonte: Sua Música

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