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Ghostbusters: Apocalipse de Gelo | 4 motivos para assistir ao filme

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Ghostbusters: Apocalipse de Gelo | 4 motivos para assistir ao filme - 1

Revitalizações de filmes dos anos 1980 nem sempre acertam tanto quanto Ghostbusters: Mais Além. O feito de Jason Reitman (Amor Sem Escalas), filho do criador da franquia, Ivan Reitman, reside justamente na união de forças entre a era clássica da franquia e uma nova geração de Caça-Fantasmas. Um feito que, agora como produtor e roteirista, ele tenta repetir na sequência, Apocalipse de Gelo.

Ao lado do diretor Gil Kenan (A Casa Monstro), que assume a tarefa da vez, temos uma aventura que acerta no tom, ainda que se apoie demais em inconveniências do roteiro. Acima delas, vêm decisões que vão contra até mesmo os conceitos criados para a nova e antiga geração de personagens, ainda que as cenas de ação e os feixes de próton coloridos chamem tanta atenção quanto.

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Elenco clássico agora tem cadeira cativa ao lado dos novos personagens em Ghostbusters: Apocalipse de Gelo (Imagem: Divulgação/Sony Pictures)

Ainda que tenha os seus vários problemas, como descrito em nossa crítica, Ghostbusters: Apocalipse de Gelo ainda entrega o que está mais próximo do coração da franquia. Temos, mais uma vez, um típico filme de domingo à tarde, com uma história leve e personagens carismáticos em sua maioria, ainda capaz de divertir os mais velhos, mas mais ainda os novatos.


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4. De volta a Nova York

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Os Caça-Fantasmas retornam a Nova York em Ghostbusters: Apocalipse de Gelo, para enfrentar um ser que quer trazer de volta a Era do Gelo (Imagem: Divulgação/Sony Pictures)

A principal mudança na trama de Ghostbusters: Apocalipse de Gelo é seu novo-velho cenário. Ao sair de uma cidadezinha no meio do nada para a grande Nova York, a produção também amplia a escala das cenas de ação e as apostas envolvidas. Ainda que a ameaça em si, uma criatura demoníaca disposta a gerar uma nova Era do Gelo, não convença tanto, ver a Grande Maçã completamente congelada não deixa de ser impactante.

Além disso, claro, temos um retorno ao velho cenário da estação dos bombeiros, assim como outros locais conhecidos. Acima deles, somos introduzidos a um novo laboratório de pesquisa, liderado por Winston (Ernie Hudson) e ainda usando tecnologias que parecem saídas dos anos 1980, em um contraste com a modernidade da metrópole — e dos novos desafios — que pode servir a novas histórias no futuro.

3. Time clássico com mais presença

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A participação do elenco clássico de Ghostbusters é mais do que uma participação especial em Apocalipse de Gelo, com personagens ajudando a avançar a história (Imagem: Divulgação/Sony Pictures)

Enquanto o saudoso Egon Spengler (Harold Ramis) permeava toda a trama de Ghostbusters: Mais Além, a reunião dos Caça-Fantasmas originais servia como a cereja de um bolo de nostalgia. Em Apocalipse de Gelo, como todos os outros personagens, a presença do elenco clássico está bem mais estabelecida, o que permite que eles tenham mais participação na trama.

Além de Winston, isso vale principalmente para Ray (Dan Aykroyd), que acaba se envolvendo diretamente com Phoebe Spengler (Mckenna Grace) na investigação do mistério que pode acabar com todo o mundo. A reunião do time, mais uma vez, é reservada ao clímax de ação de Ghostbusters: Apocalipse de Gelo, mas ainda assim, é interessante ver como há muito mais sinergia entre o novo elenco e o clássico.

Acima disso, os mais puristas em relação ao passado ficarão felizes em notar que não existe, também, uma intenção de renovar as coisas. A nova geração de Caça-Fantasmas é, sim, quem tem maior protagonismo e leva a trama adiante, mas fica claro o respeito dos realizadores por quem chegou quando tudo era mato — e pelo jeito, eles não vão a lugar algum.

2. Phoebe Spengler continua ótima

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Mckenna Grace chama atenção no elenco de Ghostbusters: Apocalipse de Gelo, mantendo sua conexão forte com o velho Egon (Harold Ramis) (Imagem: Divulgação/Sony Pictures)

A garota que é elemento central na trama do novo filme merece uma citação individual aqui. Ainda que sua história seja a que mais sofre com as muletas do roteiro, que acabam gerando uma faísca desastrada e pouco crível para um possível apocalipse, ela ainda entrega carisma e conhecimento o suficientes para carregar a história praticamente nas costas.

A personagem de Grace (O Conto da Aia) é uma linha direta com o velho Egon, mas como sua família, também se mostra mais confortável com o novo papel de caçadora de fantasmas. Ela vem com dilemas típicos de personagens adolescentes e prova que, como dizia Chorão, o jovem não é levado a sério. Ela sem dúvida merecia mais respeito, enquanto brilha na tela como um dos únicos pontos de bom senso do enredo.

1. Mais seguro de si (e com caminho a seguir)

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo é uma história da nova geração dos Caça-Fantasmas, como o anterior já era. Tanto lá quanto aqui, chama a atenção a ambição do roteiro em fugir de chavões e referências sem razão de existir, em uma tentativa de integrar o passado e o presente em um fio condutor interessante. Uma tarefa que não é cumprida com o mesmo sucesso desta vez, entretanto.

O que vemos é um ambiente mais confortável para a família Spengler, mas com espaço para uma evolução, já que muito dos materiais e conceitos utilizados por ele vêm dos trabalhos do quarteto original dos Caça-Fantasmas. Agora, porém, é a vez deles, e por mais que Apocalipse de Gelo acabe se apoiando em algumas conveniências para fazer o roteiro andar, dá para perceber o potencial da nova trupe, principalmente se, no futuro, vierem histórias melhores.

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo estreia nos cinemas brasileiros no dia 11 de abril.

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Fonte: Canaltech

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