As lições que o Vasco deve tirar da eliminação nos playoffs da Copa Sul-Americana

Quando a bola rolou em São Januário para a partida de volta do playoff da Copa Sul-Americana, já se sabia que a missão do Vasco era quase impossível: tirar uma diferença de quatro gols imposta pelo Independiente del Valle-EQU, na semana passada, para sonhar com a classificação às oitavas de final. Pois deu a lógica: o time carioca está eliminado do torneio continental após o empate em 1 a 1.

Agora, é pensar no futuro e saber tirar lições desta queda para que possa fazer uma campanha de recuperação no Campeonato Brasileiro e, quem sabe, avançar na Copa do Brasil. Abaixo, o 90min lista quatro pontos de atenção para o contexto do clube. Tomando isso como base, talvez seja possível sonhar com dias melhores.

O técnico Fernando Diniz convocou a torcida para apoiar o time na tentativa de uma remontada. Muito embora aqueles que foram a São Januário tenham se proposto a motivar os atletas, ficou claro que só a força da arquibancada não é suficiente em um esporte cada vez mais competitivo. Invariavelmente, o que faz a diferença é a qualidade dos atletas.

Vegetti, capitão do Vasco, é uma referência da equipe por conta do seu papel dentro das quatro linhas e, também, de seus atributos como finalizador. Porém, não é sempre que ele vai fazer gols em abundância. No início da partida, ele quase marcou, em uma cabeçada que parecia perfeita e mortal. Mas Villar, em um verdadeiro milagre, salvou. Na etapa final, garantiu o empate, também pelo alto. Mas, dali em diante, não havia tempo para mais muita coisa.

O Vasco já havia sofrido com a dificuldade em balançar a rede no duelo do final de semana, quando transformou o goleiro Tiago Volpi, do Grêmio, no melhor nome em campo no empate em 1 a 1, pelo Brasileirão. Nesta terça, Rayan, por exemplo, ficou frente a frente com Villar, dentro da pequena área, e errou na conclusão. São detalhes que podem mudar o rumo de uma partida.

No jogo de ida contra o Del Valle, a bola aérea defensiva já havia sido um problemão. E, desta vez, não foi diferente. O gol de Spinelli, que abriu a contagem do marcador, saiu de uma cobrança de falta alçada na área em que o centroavante, de costas e sem qualquer tipo de breque, desviou para tirar completamente as chances de defesa de Léo Jardim, que até então era um mero espectador da partida.

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