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Escolha por Lauren, confiança alta e idolatria por Marta: os destaques da coletiva de Pia e Ary Borges

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Não poderia ter sido melhor. Com uma grande atuação coletiva e individualidades apuradas, a Seleção Brasileira começou a sua caminhada na Copa do Mundo Feminina com goleada por 4 a 0 sobre o Panamá, em partida marcada por atuação histórica da estreante Ary Borges, homenagens à Rainha Marta e boa impressão deixada por outros jovens talentos como Lauren e Kerolin.

Em entrevista coletiva concedida após o encerramento da partida, Pia Sundhage justificou a escolha por iniciar com Lauren entre as titulares, deixando Kathellen como opção no banco de reservas. Em seguida, a comandante da Canarinho exaltou a performance tática de sua equipe, elogiando a forma como o Brasil se defendeu e encontrou soluções ofensivas criativas que dialogam com o próprio DNA do futebol brasileiro.

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Lauren iniciou entre as titulares, ao lado de Rafaelle | Sarah Reed/GettyImages

“Acredito que precisamos de todas as três – Kathellen, Lauren e Mônica –, se quisermos ganhar muitos jogos. Lauren treinou muito bem, foi uma das melhores, então foi fácil para nós iniciar jogando com ela (…) É difícil marcar gols em Copas do Mundo, nós marcamos quatro hoje e estou muito feliz com isso, pela forma como criamos chances e como jogamos hoje, é uma combinação com a qual estou muito satisfeita”, elogiou.

“Compactação, vigilante… Menciono essas palavras há quatro anos. Elas respeitaram o Panamá pela maneira como jogaram defensivamente. Rafaelle foi muito bem. No ataque, o time tem muitas soluções diferentes. O terceiro gol é lindo, um gol tipicamente brasileiro. Imprevisível com uma boa técnica. Agora, contra França, será um jogo totalmente diferente. Tenho certeza que elas ganharam muita confiança, eu sei disso porque eu ganhei também”, vibrou Pia.

Elas são brasileiras, sabem fazer isso naturalmente. Quanto mais perto as jogadoras brasileiras chegam do gol, eu não ensino nada. Mas espero coisas de quando estão construindo as jogadas e mais abertas. Pia Sundhage, em coletiva

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Ary Borges viveu noite inesquecível em Adelaide | Sarah Reed/GettyImages

Aos 30′ do segundo tempo, o Hindmarsh Stadium quase veio “abaixo” com a entrada da craque Marta no lugar da estrela da partida, Ary Borges. Em campo, a camisa 17 rendeu homenagens à Rainha, também ovacionada pelo público presente em Adelaide, momento emocionante que ficará marcado na vida da jovem meio-campista natural de São Luís. Para Ary, dividir o gramado e os vestiários com Marta era um de seus sonhos de carreira.

Jogar com a Marta era um sonho que eu tinha, e consegui realizar. Quando vc conhece o ser humano, você passa a admirar ainda mais, entende porque ela é a rainha do futebol.Ary Borges, em coletiva

“A camisa foi uma homenagem pra ela. Ela não tem noção do quanto a gente admira ela. Ela é realmente uma pessoa que nos motiva, que viveu muita coisa pra gente poder estar colhendo frutos hoje. Viver isso com ela é algo muito especial, fora e dentro de campo”, exaltou Ary.

Com Marta, Ary Borges e companhia, o Brasil celebra a vitória hoje, mas já “vira a chave” amanhã visando o duro confronto que aguarda a Canarinho na rodada 2: enfrenta a França, no sábado (27).

Fonte: 90min

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