Willian Arão chegou ao Flamengo há mais de seis anos, no início de 2016, e desde então, viveu bons e maus momentos. De lá para cá, o versátil e resiliente meio-campista entrou em campo em mais de 350 partidas, participou diretamente de quase 60 gols e conquistou 10 títulos, incluindo uma Conmebol Libertadores e dois Campeonatos Brasileiros. E mais, sempre mostrou muita entrega, dedicação e profissionalismo. Será que é ídolo?
Em tempos de redes sociais, Arão é nome comum em debates e rotineiramente aparece nas rodas de conversas virtuais. Nas últimas horas, por exemplo, o volante do Flamengo foi o centro das atenções de milhares internautas: uns o defenderam, outros o “atacaram”. E isso é normal, afinal, o camisa 5 veste uma camisa pesada e que movimenta milhões de torcedores do Rio de Janeiro a Uruma, no Japão.
Willian Arão é, em muitos momentos, o “patinho feio” do Flamengo. Sem tantos recursos, apesar de não ser um “perna de pau”, brilho ou faro de gol, como Arrascaeta, Gabigol e outros companheiros, o volante, que já cobriu várias faixas do campo e até atuou como zagueiro, é simples, eficiente e entrega com muita efetividade o que dele é exigido. É inteligente, muito regular e dificilmente compromete naquilo que lhe compete.
Ainda assim, não empolga, o que é do jogo. O camisa 5, na verdade, dificilmente será apreciado agora por tudo o que fez (e faz) pelo Flamengo. Isso é algo para o futuro, possivelmente para depois que se afastar dos gramados. Muitos jogadores passaram por isso ao longo da história e Willian Arão tende a ser mais um… Que o tempo trate de cuidar da jornada do meia como ela merece e que um dia ele seja reconhecido pelo que representa: um gigante na história vermelha e preta.
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Fonte: 90min
