Uma das grandes novidades das próximas semanas de futebol deve vir lá de Stamford Bridge. Afinal de contas, faltam poucos detalhes para o anúncio oficial de Frank Lampard como o novo treinador do Chelsea. Uma verdadeira volta para casa, onde foi ídolo como jogador e referência histórica. Vincent Kompany, no Anderlecht, também voltou. Mas eles estão longe de ser exemplos raros desse tipo de situação e é por isso que a gente resolveu relembrar alguns casos. Confiram!
Renato Portaluppi

Um dos principais ícones desta relação de ídolo como jogador e também treinador. Renato venceu uma Copa Libertadores (e um Mundial) defendendo o Grêmio na década de 80, mas retornou ao clube em três oportunidades como técnico. Na passagem mais recente (e que segue rolando), enfileirou taças, como a própria Libertadores de 2017.
Thierry Henry

Cria da base do Mônaco, o ex-atacante francês retornou ao clube do Principado na última temporada, para tentar resgatar algum resquício de bom futebol por lá. Mas o rendimento foi catastrófico, colecionando insucessos e um aproveitamento baixíssimo de 20%. Depois de 104 dias no comando, deixou a equipe ainda na zona de rebaixamento da Ligue 1.
Pep Guardiola

Outro exemplo de cria da casa, porém de enorme sucesso dentro da área técnica. Guardiola primeiro assumiu o Barcelona B para depois comandar o grupo principal. E não faltaram taças para ele no Camp Nou, incluindo aí duas Champions League na prateleira. Ex-capitão quando jogador, tornou-se ainda mais ídolo como treinador.
Falcão

Tal qual Renato no Grêmio, Paulo Roberto Falcão também já teve três oportunidades como técnico do Internacional. A diferença é que, diferente da sua época de jogador, em nenhuma delas teve grande êxito. Pelo contrário. Em 1993, foi demitido com a equipe na 13ª colocação geral do Campeonato Brasileiro. Retornou em 2011 (depois de trabalhar muito tempo como comentarista), mas caiu ao ver o time eliminado nas oitavas da Copa Libertadores. Já em 2016, a mais curta das passagens: dois empates e três derrotas na campanha que culminou com o inédito rebaixamento da equipe.
Gennaro Gattuso

Volante de uma raça notória dos tempos de atleta, Gattuso, como treinador, também não conseguiu repetir os títulos que conquistou dentro de campo pelo Milan. Foram duas temporadas e meia na área técnica, com resultados irregulares. Em 2018/2019, bateu na trave para retornar à Champions League, com o 5º lugar na Serie A. Bem aquém da história rossonera.
Romário

Nem todo mundo lembra, mas o Baixinho já teve seus momentos como técnico de futebol. Antes de se empenhar na carreira política, Romário assumiu o Vasco como jogador e treinador no final de 2007 e ficou até fevereiro de 2008. Deixou a função por divergências com o então presidente Eurico Miranda. Não conquistou nenhuma taça em São Januário, ao contrário dos tempos de camisa 11.
Ole Gunnar Solskjaer

O norueguês fez gols lendários pelo Manchester United e recentemente retornou aos holofotes em Old Trafford por substituir José Mourinho no banco de reservas em 2018/2019. A ideia inicial era de que Ole fosse um interino, assumindo o cargo provisoriamente. Mas seu bom início fez com que assinasse um contrato em definitivo como treinador efetivado.
Marcelo Gallardo

Ao falarmos de América do Sul, Gallardo simplesmente não tem concorrência quando o assunto é longevidade culminada em títulos. Ídolo do River Plate, comanda o time há quase cinco temporadas. Até agora, venceu nada menos que dez títulos, incluindo duas Copa Libertadores e uma Sul-Americana, transformando-se no técnico mais vitorioso da história do clube. Como jogador, foi meia de grande criatividade e também teve seus troféus no Monumental. Histórico!
Zinedine Zidane

Passando de um bicho-papão sudaca para outro, mas europeu. Ex-camisa 5 do Real Madrid, o francês aposentou-se defendendo as cores da equipe merengue. Foi auxiliar-técnico e comandante do Real Castilla (o time B madrilenho) para depois alcançar o posto principal de treinador no Santiago Bernabéu. Levou três Champions League pra casa, deixou o clube há um ano e retornou alguns meses depois.
Rogério Ceni

Tido por muitos como o maior ídolo da história do São Paulo, Rogério Ceni conquistou as principais taças do clube durante seus 25 anos de dedicação exclusiva como jogador. Aposentou-se e foi estudar para tornar-se técnico, sendo anunciado no Morumbi no início de 2017. Seis meses depois, com resultados instáveis e a 17ª posição no Campeonato Brasileiro, foi desligado pela diretoria. Retomou a carreira pelo Fortaleza, levando o time ao acesso para a elite em 2018. Em 2019, venceu a Copa do Nordeste pelo Tricolor de Aço.
Fonte: 90min