Estamos na véspera do início de uma das celebrações mais aguardadas pelo povo brasileiro: o Carnaval, que apesar da origem secular religiosa, transformou-se na maior festa popular de nosso país. Tamanha relevância transformou o Carnaval em um ‘traço cultural’ tipicamente nosso, algo que também se aplica ao futebol, esporte que amamos. Os dois, por sinal, dialogam constantemente e têm origens bastante semelhantes por aqui. A seguir, mostraremos alguns motivos pelos quais Carnaval e futebol têm tudo a ver:
Paixões nacionais
Como falamos no parágrafo introdutório deste artigo, futebol e Carnaval se consolidaram como ‘traços culturais’ tipicamente nossos. São, sem nenhuma dúvida, as duas maiores paixões nacionais do nosso povo. A arquibancada e a rua/avenida, o torcedor e o folião.. Espaços e ‘personas’ que fazem parte da rotina de quase todo brasileiro.
Mobilização das massas
A capacidade de mobilização de massas é, também, um dos fatores que conecta esses dois e está diretamente ligado ao item 1 desta lista. Carnaval e futebol são apaixonantes muito em função de suas raízes populares e de serem ‘manifestações’ culturais democráticas, que tocam dos mais ricos aos mais pobres. A multidão atrás dos blocos e o Maracanã lotado provam isso.
O samba e a ginga
Mundo afora, o jogador de futebol brasileiro é conhecido pela ‘malandragem’, pela ginga, pelo drible, pelo aspecto lúdico/folclórico… Todos esses traços podem ser associados ao samba e ao Carnaval, não é mesmo? O samba, aliás, costuma ser a trilha sonora favorita da boleiragem e está presente em todas as resenhas, aquecimentos, concentrações. Ronaldinho que o diga!
As agremiações
Entre escolas de samba e clubes de futebol, as conexões são inúmeras e não cabem em um só artigo. Muitas agremiações do Carnaval têm inspirações diretamente ligadas ao esporte, como as oriundas de torcidas organizadas (Mancha Verde, Independente, Gaviões, etc). Mas o fator que mais chama atenção neste item é a construção de uma comunidade, que vive e respira as cores e a rotina daquele clube/escola que escolheu torcer. A camisa vira a segunda pele, e ai do ‘rival’ que critique ou provoque o brasão que se
Fonte: 90min
