Oscilações, altos e baixos, alegrias e tristezas. Jogador de futebol costuma conviver com essa ‘gangorra’ natural ao longo da carreira, afinal, isso faz parte do esporte. Alguns atletas, no entanto, sonham em deixar os gramados ainda no topo, com ‘últimos atos’ gloriosos e inesquecíveis. Confira nove futebolistas lendários que se aposentaram em alta:
Paul Scholes
Apontado como um dos gigantes da história do Manchester United, o ex-volante inglês tem uma história curiosa, já que se aposentou duas vezes. No verão de 2011, comunicou que penduraria as chuteiras após conquistar a Premier League daquela temporada, título 19 da história do clube nesta competição. Meses depois, decidiu retornar aos gramados e voltou a ser campeão do Inglês em 2012/13, este sim seu ‘último ato’ como atleta.
Patrick Vieira
Campeão do mundo em 1998, o lendário volante francês foi uma das primeiras grandes estrelas a fazer parte da ‘era de ouro’ do Manchester City que testemunhamos atualmente, rumando ao clube em 2010. Seu último jogo oficial enquanto atleta profissional foi a decisão da FA Cup de 2011, primeiro título dos Citizens em 35 anos.
Dirk Kuyt
Após muitos anos gloriosos vestindo a camisa do Liverpool, o atacante holandês retornou em 2015 a um dos primeiros clubes de sua carreira: o Feyenoord. O que pouca gente imaginava é que seu retorno à casa simbolizaria um renascimento do clube de Roterdã. Mesmo veterano, Kuyt performou em alto nível e conduziu a equipe a duas taças nacionais: a Copa da Holanda (2015/16) e o Campeonato Holandês (2016/17).
Xabi Alonso
Bicampeão da Champions League em sua prolífica carreira – uma taça com o Liverpool (2004/05) e outra com o Real Madrid (2013/14) -, o volante espanhol passou os últimos anos de sua carreira vestindo a camisa de outro gigante europeu: o Bayern de Munique. No clube da Baviera, conquistou a Bundesliga três vezes consecutivas, incluindo a edição de 2016/17, sua última competição enquanto jogador profissional.
David Beckham
Quando falamos do novo poderoso Paris Saint-Germain, nomes como Cavani, Ibrahimovic, Neymar e Kylian Mbappé vem à mente. Mas um dos ‘símbolos’ iniciais dessa era estrelada dos franceses foi David Beckham, contratado pelo clube no início de 2013. O desfecho daquela temporada (2013/14) viria a ser inesquecível para o atleta e para o torcedor parisiense: fim do jejum nacional do PSG e despedida dos gramados com taça para o lendário camisa 7.
Abby Wambach
Campeã olímpica com os Estados Unidos em Pequim (2004) e Londres (2012), a letal atacante perseguiu o título de campeã do mundo durante toda sua carreira, ficando pelo caminho nas edições de 2003, 2007 e 2011. Em 2014, anunciou que o Mundial Feminino do ano seguinte seria sua última competição profissional antes de pendurar as chuteiras. Como em um enredo mágico, a equipe norte-americana sobrou naquele torneio, permitindo que a lendária jogadora se despedisse em alta dos gramados.
Eric Cantona
Absolutamente adorado em Old Trafford, o atacante francês é visto como um dos pilares para a reconstrução do Manchester United, afinal, brilhou com a camisa vermelha na década que mudou o clube de patamar na Inglaterra (anos 90). Após conquistar seu quarto título inglês em cinco temporadas, Cantona optou por encerrar sua carreira aos 30 anos de idade, aposentaria precoce que pegou muita gente de surpresa à época.
Philipp Lahm
Formado na base do Bayern, o lateral alemão passou toda sua carreira na Baviera, sendo um dos casos mais emblemáticos de dedicação e lealdade de um atleta ao clube que o moldou. A decisão pela aposentadoria veio aos 33 anos e foi comunicada no início de 2017, um semestre antes do encerramento da temporada 2016/17, junto de Xabi Alonso. Os dois celebraram juntos a conquista da Bundesliga daquele ano, o quinto título nacional consecutivo dos bávaros.
Johan Cruijff
Após a temporada de 1982/83 – em que conquistou o Campeonato Holandês vestindo a camisa de seu clube formador, o Ajax -, Johan Cruijff não teve seu contrato renovado pelo time de Amsterdã por conta de sua idade avançada (36 anos) e acabou rumando ao rival Feyenoord. Em Roterdã, o lendário meia provou que ainda tinha muito a oferecer ao futebol, anotando onze gols ao longo da campanha na Eredivisie e conduzindo seu novo clube à dobradinha nacional.
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Fonte: 90min
