Na última terça-feira (22), o Paris Saint-Germain entrou em campo podendo sacramentar sua classificação às oitavas de final da Champions League, mesmo com a competição ainda em sua terceira rodada da fase de grupos. Bastava que a equipe francesa vencesse o Brugge na Bélgica e o outro jogo da chave, Real Madrid e Galatasaray, terminasse empatado. No fim das contas, os parisienses até fizeram sua parte – jogando em alto nível e goleando por 5 a 0 -, mas não contaram com o outro resultado necessário para avançar antecipadamente.
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Sabemos que o principal ‘calcanhar de aquiles’ do Paris é o mata-mata continental, ou seja, ainda é muito cedo para cravar qualquer cenário ou perspectiva de futuro com base em três partidas. Ainda assim, é válido destacar que o 100% de aproveitamento, em um grupo considerado complicado, é uma demonstração de força pelos franceses. Especialmente se considerarmos as inúmeras ausências/baixas com as quais o clube parisiense tem lidado neste início de 2019/20, em que sua principal estrela, Neymar, segue fora de combate.
A verdade é que o clube francês tem se habituado a não contar com seu camisa 10, que soma quase 50% de ausência em compromissos da equipe desde o exato momento de sua contratação, há duas temporadas (2017). Quando esteve à disposição, o brasileiro entregou números (gols/assistências) e performance, principalmente nas competições locais. Ainda assim, é muito pouco para justificar o altíssimo investimento aplicado para sua chegada à Paris: 222 milhões de euros, a maior transação da história do futebol.
As 58 participações diretas para tentos do PSG (38 gols/20 assistências) somente no Francês – considerando as duas edições passadas e o início da atual -, provam que ele faz a diferença quando está em campo. Acontece que sua presença tem sido cada vez mais rara, seja por motivos disciplinares ou clínicos, já que as lesões têm se acumulado, obrigando o Paris Saint-Germain a encontrar soluções para suprir a ausência constante de seu camisa 10. Até aqui, no entanto, o clube francês tem se saído muito bem nesta missão e vem provando que há vida sem Neymar: lidera a Ligue 1 e caminha para se classificar ao mata-mata europeu, sem seu maior craque ter jogado sequer um minuto do torneio continental até o momento.
Fonte: 90min
