Futebol

Apesar de ter rebaixado Londrina, novo dirigente do Cruzeiro é “peça neutra” em reformulação




Apesar de ter rebaixado Londrina, novo dirigente do Cruzeiro é

Cruzeiro precisava de uma limpa no departamento de futebol. E ela ocorreu. Se em um primeiro momento Alexandre Mattos ficará a cargo da reformulação do plantel, tão logo ele inicie os trabalhos no Reading, da Inglaterra, passará esta função a Ocimar Bolicenho, contratado como diretor pela Raposa.

 

 

 

Aos 61 anos, Bolicenho tem graduação em gestão esportiva pela Universidade Federal do Paraná. No exercício da profissão, o currículo é grande. Passou por Tigres do Brasil, Bahia, Ponte Preta, Athletico-PR, Joinville e Paraná (clube do qual foi presidente de 1994 a 1995) antes de chegar ao Londrina. No time do interior paranaense, dirigiu o futebol entre 2016 e 2019. Nas três primeiras temporadas, o desempenho foi bastante interessante. Foi, respectivamente, 6º, 5º e 8º colocado na Série B. Em 2019, porém, viu a equipe cair para a Série C ao terminar a competição na 17ª posição.

 

 

 

 

O dirigente parte, sem dúvida alguma, para o principal desafio da carreira. A missão, obviamente, é ingrata. Afinal, um clube do tamanho do Cruzeiro, quando é rebaixado, deixa claro que os erros administrativos são bastante graves. Ao longo da última temporada, o desmando no futebol da Raposa foi total. Denúncias apontam, inclusive, para irregularidades na conduta do departamento, o que contaminou o vestiário. Agora, o que mais se precisa é de profissionalismo. E, se Bolicenho não tem um currículo invejável, apostar em alguém “neutro” talvez seja um passo importante para mostrar que a instituição é maior que a vaidade de cartolas.

 

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Foto de capa: Gustavo Oliveira / Londrina / Divulgação

Fonte: 90min

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