Campeonato Brasileiro

Clássico expõe fraquezas, e Fluminense precisará de ajustes para não sofrer na Sul-Americana

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Clássico expõe fraquezas, e Fluminense precisará de ajustes para não sofrer na Sul-Americana - 1

​Entre gols anulados, marcações debatíveis e reviravoltas, o ​Fluminense saiu do Maracanã ovacionado por seu torcedor, apesar da equipe ter sido derrotada (e eliminada) pelo arquirrival Flamengo na semifinal da Taça Guanabara. O volume de jogo, o número de chances criadas, a entrega e o poder de reação demonstrados na segunda etapa – quando o placar já estava 3 a 0 para o Rubro-Negro -, servem de alento aos tricolores. Contudo, a pergunta precisa ser: como o buraco ficou tão fundo para a equipe nos primeiros 60 minutos de partida? Quais foram os erros cometidos e quais são os ‘sinais amarelos’ ligados após o clássico?

 

Para conseguir emplacar uma temporada mais tranquila em relação à 2019, o Tricolor Carioca precisará promover ajustes pontuais, especialmente se não quiser sofrer precocemente na Sul-Americana, seu principal objetivo para o ano. Os dois fatores negativos que mais urgem por soluções são a baixa mobilidade da dupla de volantes que tem sido escalada por Odair; e a dupla de zaga ‘cega’/engessada formada por Digão e Luccas Claro. Há, inclusive, alternativas dentro do próprio elenco tricolor que podem melhorar os dois setores.

 

FBL-SUDAMERICANA-FLUMINENSE-LACALERA

Henrique, Yuri e Hudson, os três volantes que têm sido utilizados por Odair nestes primeiros compromissos da temporada, são muito parecidos em características de jogo. Nenhum deles traz dinamismo ao setor. Isso sobrecarrega os atacantes de lado e o principal armador do time, ​Nenê, que já não tem mais fôlego para ficar voltando à última linha para iniciar jogadas. A ‘dor de cabeça’ com a dupla de volantes de baixa mobilidade/pouca criatividade na saída ainda aumenta quando os dois zagueiros titulares do Fluminense, Digão e Luccas Claro, têm nítidas dificuldades no jogo com os pés.

O engessamento do sistema defensivo foi escancarado no clássico e sucumbiu à marcação-pressão imposta pela equipe de Jorge Jesus. Talvez seja o momento de testar um volante mais móvel no meio (Dodi), além de promover a entrada imediata de Nino na zaga, certamente o defensor mais técnico e ‘leve’ dentre os que integram o elenco atual.

 

Nino

 

Fonte: 90min

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