Campeonato Brasileiro

Por maior transparência, CBF estuda grande mudança em protocolo do VAR




Por maior transparência, CBF estuda grande mudança em protocolo do VAR - 1

​Chegamos ao mês de agosto e já podemos dizer, sem medo, que a implementação da tecnologia do árbitro de vídeo não funcionou em solo brasileiro, pelo menos não nas condições/termos por aqui aplicadas. Muito questionado por torcedores, atletas, treinadores e dirigentes, o protocolo lento, pouco transparente e recheado de brechas está sob avaliação da CBF, podendo sofrer alterações em breve.

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​​De acordo com a apuração do ​Blog do Rodrigo Mattos, a principal entidade do futebol nacional já debate alternativas para tornar o protocolo do árbitro de vídeo mais transparente ao público, especialmente àquele presente no estádio. Uma das possibilidades mais fortes é reproduzir no Brasil o que foi adotado nesta Premier League: exibir nos telões as imagens que estão sendo analisadas na cabine do VAR, para que o torcedor entenda o que está sendo revisto.

Burnley FC v Southampton FC - Premier League

Em entrevista concedida ao jornalista Mauro Cézar Pereira, o chefe de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, confessou que a entidade trabalhar para dar o primeiro passo: “Estou pedindo autorização à Fifa para mostrar as imagens de avaliação do VAR, trabalhando para que isso seja viabilizado”, afirmou. No entanto, de acordo com o próprio, o processo é longo e complexo, pois envolve questões como direito de imagem e transmissão.

 

A favor de uma adaptação ao protocolo do VAR também está a própria televisão, afinal, muitos narradores e comentaristas têm demonstrado incômodo com a demora excessiva nas revisões, atraso que empobrece a qualidade da transmissão e do jogo. 

Roberto Tobar

Tornar o VAR mais transparente ao torcedor é um passo importante para diminuir o rechaço popular ao mecanismo e diminuir a desconfiança que já paira sobre sua lisura. Contudo, tal medida precisa vir acompanhada de uma melhor profissionalização de quem o opera, seja na cabine ou no campo. Esclarecer as brechas existentes no protocolo e orientar melhor quem o comanda é primário, fundamental para que a tecnologia cumpra sua função: diminuir erros e permitir que o futebol seja cada vez mais justo.

Fonte: 90min

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