Menos jogos, mais “precisão”. A CBF tem utilizado, na Copa do Brasil, um sistema de VAR com um pouco mais de tecnologia se comparado ao equipamento disponibilizado para o Campeonato Brasileiro. E, na teoria, isso agiliza a análise de impedimentos.
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O VAR demora tanto na América do Sul, pois quando o juiz chama cai num atendimento de telemarketing.
— Carter (@essediafoilouco) July 24, 2019
Conforme informação trazida pelo blog do Marcel Rizzo, no torneio de mata-mata um auxiliar tem um monitor e um operador exclusivos para que jogadas de impedimento sejam estudadas. Já no Brasileirão, a avaliação desses lances é feita junto com os demais (pênaltis, cartões vermelhos etc), usando as mesmas telas e os mesmos operadores. No protocolo do VAR, já está descrita a possibilidade de se ter um AVAR (auxiliar do VAR), que no caso seria um profissional que, no campo, é um bandeirinha, com um monitor exclusivo e já calibrado para impedimentos, além de um operador só para ele. Este tipo de lance, muitas vezes, precisa de uma avaliação mais cuidadosa, com linhas verticais que apontam a posição do corpo dos atletas.
Eu sou total “team VAR”. Mas essa demora não dá, Brasil.
— Amanda Kestelman (@amanda_kest) July 21, 2019
E isso não é colocado em prática no Brasileirão por conta do custo. “Não é a pessoa que é cara, é a aparelhagem que é cara. Você tem que fazer todo o sistema para aquela pessoa agir só com a linha do impedimento. Aumenta mais ou menos R$ 20 mil por jogo, o que significaria R$ 200 mil por rodada”, disse Leonardo Gaciba, chefe de arbitragem da CBF, citando que atualmente o custo do VAR por rodada chega a R$ 500 mil. Com o modelo utilizado na Copa do Brasil, sete pessoas, e não seis, acabam ficando na cabine do árbitro de vídeo, sendo três operadores, três profissionais de arbitragem e o assessor.
Fonte: 90min