Champions League

O dilema envolvendo o Bayern de Munique e seus jogadores não-vacinados

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Cinco jogadores do Bayern de Munique vão sentir os efeitos da vacina no bolso. Ou melhor, os efeitos da recusa. Segundo informações da imprensa alemã, incluindo o tradicional jornal Bild, o atual líder da Bundesliga irá seguir as diretrizes de uma lei promulgada pelo Estado da Baviera em 1º de novembro.

A medida em questão autoriza que as empresas cortem parte proporcional dos salários de seus trabalhadores quando eles se ausentarem do cumprimento das atividade por terem recusado a imunização contra a covid-19. É o caso de Joshua Kimmich, Serge Gnabry, Jamal Musiala, Eric-Maxim Choupo-Moting e Michael Cuisance.

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Kimmich é um dos expoentes do movimento antivacina entre jogadores de futebol | Alexander Hassenstein/GettyImages

O quinteto teve contato recente com uma pessoa que testou positivo para o novo coronavírus e, portanto, teve de cumprir período protocolar de quarentena. Desses, a situação de Kimmich chama ainda mais atenção. Titular absoluto e um dos pilares de Julian Nagelsmann, o volante afirmou que não se vacinaria por desconhecer os efeitos do imunizando a longo prazo.

Ao contrário dos demais, o camisa 6 alemão segue em isolamento. Ausente na derrota ante o Augsburg, por 2 a 1, ele também não irá marcar presença no duelo desta terça-feira (23), contra o Dínamo de Kiev, pela Champions League. Resultado? 300 mil euros a menos – aproximadamente R$ 1,9 milhão de reais.

A regulamentação adotada pelo Gigante da Baviera acontece em meio ao caótico cenário europeu em relação ao coronavírus. Nos últimos dias, o avanço de novos casos e o aumento da população que recusa o imunizante fez o governo alemão iniciar debates sobre a obrigatoriedade da vacina. A quarta onda da covid-19 já está é realidade em algumas partes da Europa.

Fonte: 90min

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