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Passando por uma verdadeira crise técnica e também de reputação, a arbitragem brasileira tem sido o destaque negativo da temporada 2025. Rodada após rodada do Brasileirão, novas polêmicas e decisões controversas dos profissionais do apito geram debates acalorados nas mesas redondas e nas redes sociais, além de revolta em atletas, técnicos e torcedores – que cobram, principalmente, um critério mais linear e transparente nas decisões. Contudo, na visão de Rodrigo Cintra, atual chefe de arbitragem da CBF, esta demanda por uma padronização dos critérios é algo utópico de se alcançar pelo alto número de profissionais envolvidos e as divergências naturais que um trabalho desenvolvido por seres humanos implica.
“Este ano utilizamos 32 árbitros, cabeças diferentes, então essa uniformização de critérios é algo utópico, quase impossível quando nós falamos de seres humanos, mas não podemos deixar de buscá-los. Aproximação de critério é a primeira etapa. Isso vem com o entendimento do que o futebol espera dos árbitros. Eles hoje são instruídos a fazer trabalho empático de saber o que clube, o que o campeonato e CBF esperam dele. Temos a certeza que temos profissionais ávidos para que possam se aproximar. São referência lá fora e precisam mostrar serviço todos os dias. “
– Rodrigo Cintra
Neste mesmo evento em que Rodrigo Cintra saiu em defesa da arbitragem brasileira – a abertura do 1º Grupo de Trabalho de Arbitragem, realizado na sede da CBF no Rio de Janeiro –, a entidade mais importante do futebol brasileiro confirmou a adoção de uma nova ferramenta que tornará o trabalho da arbitragem mais fácil: o impedimento semiautomático. Esta tecnologia, que deve ser fornecida pela Genius Sports, passará a ser utilizada no país em 2026, mais precisamente a partir da primeira rodada do Campeonato Brasileiro do ano que vem.
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Nathalia Almeida , 90min pt-BR Feed.
Fonte: 90 minutos..
Mon, 10 Nov 2025 16:54:36 +0000

