Enfrentando a pior fase financeira de sua história, o Cruzeiro virou alvo de manchetes em 2019 pelo envolvimento de dirigentes e cartolas em denúncias do Ministério Público e da Polícia Federal. Os escândalos inevitavelmente chegaram ao âmbito das quatro linhas e a Raposa se perdeu após a eliminação na Libertadores ainda na fase de oitavas de final. Mano Menezes, após três anos no clube, pediu demissão e deixou a equipe na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Na classificação, a Raposa, hoje comandada por Abel Braga, está com 29 pontos na 17ª posição da tabela. Mesmo que consiga evitar o rebaixamento, um fato é certo: vários jogadores do elenco celeste não permanecerão em dezembro. Os mineiros terão o orçamento bem mais modesto na próxima temporada e, por isso, vários medalhões não estarão nos planos. Casos dos meias Thiago Neves e Rodriguinho, que recebem dois dos maiores vencimentos do plantel.
Nossa reportagem apurou em parceria com o jornalista Farley Meira, que traz informações exclusivas da Toca da Raposa II, que o Cruzeiro economizaria mais de R$ 20 milhões na folha salarial do ano que vem com a saída dos dois jogadores. Enquanto Rodriguinho segue fora de cena por problemas na coluna – inclusive deve fazer novo procedimento operatório nos próximos dias -, Thiago vem atuando entre os titulares, porém segue alvo de muitas críticas dos torcedores.
Sai Thiago Neves e Fred, entram Maurício e Vinícius Popó. Esses além de receber infinitamente menos, vão contribuir para o profissional muito mais que os medalhões citados com vontade e qualidade. #FutBand
— Matheus Souza (@MZeero7) 27 de outubro de 2019
O camisa 10 recebe em torno de R$ 900 mil em salários mensais, enquanto que Rodriguinho reforço anunciado pela Raposa em janeiro, ganha R$ 800 mil. Outros medalhões têm grandes chances de deixar o clube em dezembro de maneira a aliviar ainda mais as finanças. O centroavante Fred, que tem vencimentos de R$ 1 milhão, o zagueiro Dedé e os laterais Edílson e Egídio também estão na “barca”, assim como nossa reportagem informou, há mais de dois meses. Há a possibilidade de liberá-los em definitivo, principalmente como moedas de troca para contratações.
Fonte: 90min
