Onze anos se passaram desde a primeira vez em que Henrique vestiu a camisa celeste, em 2008. De lá pra cá, foram nove temporadas dedicadas ao Cruzeiro em duas passagens, com um breve hiato de dois anos (2011/12) entre elas. Nesta longa história compartilhada, o volante se acostumou a conquistar, mas hoje vive uma realidade bem diferente.
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Como destaca o Globoesporte, o currículo invejável do experiente meio-campista vai de encontro com o que foi a última década da Raposa: gloriosa e vencedora. São seis títulos mineiros, dois Brasileirões (2013/14) e duas Copas do Brasil (2017/18). Nessas conquistas do mata-mata nacional, Henrique já havia assumido o posto de capitão celeste, ou seja, foi o responsável por erguer as taças.
Habituado às glórias, o volante agora convive com algo que não lhe é comum em sua carreira: a crise e a pressão das arquibancadas. Atual antepenúltimo colocado na classificação do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro convive com o temor real de ser rebaixado pela primeira vez sua história, cenário que atinge em cheio algumas lideranças do elenco. Apesar de ídolo, o camisa 8 tem sido um dos mais cobrados e criticados pelo momento do clube.
Enquanto o tão xingado e criticado Henrique chora derrotas e cobra reação aos companheiros, o ídolo de araque @thneves10 confabula contra o técnico e sabota o Cruzeiro. Fica a lição ao torcedor que adora cuspir em quem é honrado e bajular quem não vale nada!
— Anderson Olivieri (@OlivieriCEC) September 9, 2019
Ainda que o momento individual e coletivo não seja dos melhores, o nome de Henrique está marcado em definitivo na história celeste. Quando adentrar o gramado nesta quarta-feira (25) para encarar o Ceará no Castelão, o volante completará seu jogo de número 500 pelo clube, sendo o oitavo jogador com mais partidas na história do Cruzeiro. Considerando o atual elenco, somente o goleiro Fábio soma mais atuações em comparação ao camisa 8.
Fonte: 90min
