Foi em 18 de setembro que Internacional e Athletico-PR decidiram a Copa do Brasil. No Beira-Rio, o Internacional acabou perdendo o duelo de volta por 2 a 1 (já havia sido derrotado em Curitiba por 1 a 0) e deixando escapar a chance de voltar a conquistar um título nacional depois de 17 anos. Quase um mês e meio depois, as duas equipes voltam a se enfrentar, no mesmo palco, dessa vez, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. E o time gaúcho, dentro e fora de campo, vem com algumas modificações importantes.
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Se, à época da final, Odair Hellmann já não era unanimidade, a perda do título escancarou um afastamento ainda maior entre técnico e arquibancada. Dali em diante, a equipe não mais se encontrou, e a direção (para muitos, de forma precipitada) resolveu por trocar o comando. Sem sucesso na tentativa de ter o argentino Eduardo Coudet, do Racing, ainda em 2019, os dirigentes foram atrás do chamado “treinador tampão” e se acertaram com Zé Ricardo, que estreou no último final de semana com vitória fora de casa sobre o Bahia por 3 a 2.
Já neste duelo foi possível, também, ver alterações importantes na formação do Inter. Se antes a base do meio-campo era um tripé de volantes, agora Patrick parece perder espaço, mesmo que não tenha atuado em Salvador por conta de suspensão. Com isso, apenas Rodrigo Lindoso e Edenílson ficam com funções mais específicas de marcação, com Wellington Silva e Guilherme Parede (Nico López, agora, é reserva) tendo a obrigação de fazer a aproximação a Paolo Guerrero pelos lados. Nesta quinta-feira, D’Alessandro, outro que não jogou no final de semana (também ficou de fora da decisão da Copa do Brasil), retorna normalmente. Nas laterais, o garoto Heitor está fixado como novo titular da direita, e Zeca ganha a disputa pela esquerda. Assim, Bruno e Uendel, antes donos absolutos das vagas, passam a ser apenas alternativas. É o Inter, e seu novo momento, tentando a primeira vitória sobre o Furacão na temporada. Até aqui, em três confrontos, o rival levou a melhor em todos.
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Fonte: 90min
