Ao ser batido nos pênaltis pelo Internacional na última quarta (17), o Palmeiras despediu-se da briga pelo valioso título da Copa do Brasil, competição de maior premiação em solo nacional. A queda, considerada inesperada por atletas, comissão e torcedores, reforça um padrão negativo para o clube desde a chegada de Felipão ao comando: o insucesso em torneios de mata-mata, outrora especialidade do comandante.
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Até a conquista do Brasileirão de 2018, todos os títulos celebrados pelo treinador à frente do Verdão haviam sido em torneios eliminatórios: Libertadores de 1999, Copas do Brasil de 1998 e 2012, Copa Mercosul de 1998 e o Torneio Rio-São Paulo de 2000. A fama de ‘copeiro’, no entanto, não vem se confirmando em sua terceira passagem pela Academia de Futebol.
Como destaca o UOL Esportes, já são quatro eliminações precoces em competições de mata-mata, sem conseguir conduzir o Palmeiras sequer à decisões. Em 2018, o clube paulista ficou nas semifinais da Libertadores e da Copa do Brasil, caindo para Boca Juniors/Cruzeiro, respectivamente. Neste ano as quedas lamentadas foram no Paulista (semi) e a mais recente, nas quartas da Copa do Brasil para o Colorado. Curiosamente, seu currículo recente traz um enorme sucesso em torneios de pontos corridos: três campeonatos chineses consecutivos (2015/17) e o Brasileiro do ano passado.
O mundo anda tão louco que o Felipão virou tigrão em pontos corridos e tchutchuca em mata-mata. Estamos no mundo reverso.
— Bruno Winckler (@bwinckler) 18 de julho de 2019
Classificado às oitavas da Libertadores, o comandante terá uma grande oportunidade para provar não estar enferrujado. Principal ambição do clube para esta temporada, a competição continental reserva um encontro Brasil/Argentina para o Verdão: terá pela frente o Godoy Cruz, clube de modesta tradição no país vizinho.
Fonte: 90min
