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Evolução tática e moral alta: Brasil ‘estufa o peito’ para a final da Copa América




Evolução tática e moral alta: Brasil 'estufa o peito' para a final da Copa América - 1

​Na noite da última terça-feira (02), a Seleção Brasileira adentrou o gramado do Mineirão para o seu confronto mais importante desde a Copa do Mundo de 2018. Diante de seu rival histórico, a Argentina, a Canarinho buscava vaga na grande decisão da ​Copa América, torneio disputado em solo nacional. Com um plano tático muito bem definido e bem executado, o time verde e amarelo ‘exorcizou o fantasma’ do estádio mineiro, palco do doloroso 7 a 1, e venceu a Albiceleste por 2 a 0, gols de Gabriel Jesus e Roberto Firmino.

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​​Apesar de não ter sido uma partida brilhante, a Seleção Brasileira teve maturidade e soube ganhar um jogo duro, talvez o mais difícil que lhe foi imposto na competição até o momento, algo que não conseguiu fazer na fase anterior contra o Paraguai. Letal na frente – balançou as redes duas vezes tendo somente três chances agudas no duelo -, a Canarinho novamente passou em branco em sua retaguarda, ainda ilesa no torneio após cinco partidas. Concedeu mais ao rival em comparação aos quatro duelos anteriores mas, nesse caso específico, o mérito foi todo da Argentina: a Albiceleste fez o seu grande jogo na Copa América 2019 justamente nessa semi, e mesmo assim não conseguiu impor o primeiro gol sofrido pelo Brasil.

Dani Alves

Contando com um goleiro de primeiríssima prateleira e uma defesa sólida no geral, o sistema ofensivo vinha sendo o principal problema da Canarinho, por falta de criatividade e grande dificuldade na conclusão das jogadas. Contra a Argentina, o número de chances de gol foi bastante reduzido em comparação ao jogo contra o Paraguai, mas a efetividade esteve muito apurada. O time brasileiro soube ser cirúrgico, e executou bem o plano de jogo que havia desenhado. Ainda é pouco para competir no mesmo patamar de seleções europeias de primeiro escalão, mas já é uma evolução diante do que vínhamos testemunhando.

Com moral alta após bater sua maior rival, jogando no Maracanã e com seus atacantes, enfim, desencantando, a Seleção Brasileira chega com leve favoritismo à decisão, independente do adversário que vier. Os chilenos têm mais estofo/história no torneio, além de maior qualidade individual, sendo certamente o rival mais competente da outra semifinal. Mas é uma seleção que joga e deixa jogar, estilo que encaixa melhor para o time brasileiro, avesso às retrancas. O Peru, por sua vez, é o mais fraco coletivamente e individualmente dos quatro semifinalistas, e certamente não seria capaz de fazer frente ao Brasil em uma hipotética final.

Casemiro,Thiago Silva,Willian

Fonte: 90min

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