De goleiro para goleiro. Se Danrlei foi um dos grandes da posição no Brasil na década de 1990 e início dos anos 2000, Alisson é o principal nome do País no momento. Titular da seleção brasileira na última Copa do Mundo e campeão recente da Copa América, o atleta já possui, inclusive, uma carreira consolidada na Europa, tendo conquistado a última Liga dos Campeões da Europa como protagonista no Liverpool. Pois para um dos principais ídolos da história do Grêmio, o ex-Inter, no momento, faz por merecer a alcunha de “melhor goleiro do mundo”.
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“Eu acho que o Alisson está se colocando como tal. Ter sido campeão da Champions, agora ganhou aqui (a Copa América), faz com que ele esteja credenciado a ser. Hoje, jogando, é. Jogando, é. Só que a gente sabe que o futebol é dinâmico. Vamos ver, se ele vai continuar merecendo, como o Dida já teve seu merecimento, o Buffon. Mas hoje eu vejo nele o mais seguro no mundo. Champions a gente sabe que tem que ter frieza, tem que ter segurança, tem que passar para a equipe tudo isso. E ele tá passando isso tanto lá quanto aqui, tanto que tomou um gol de pênalti numa Copa América. O Alisson está, por merecimento, sendo o melhor goleiro atuando no mundo”, disse Danrlei, em entrevista exclusiva ao 90min.
O gremista, aliás, esteve muito perto de também representar o Brasil em um Mundial. Porém, na sua opinião, o fato de a seleção ter perdido a semifinal da Olimpíada de 1996 para a Nigéria foi crucial para uma mudança de rumo. Embora não fosse titular nos Jogos de Atlanta, fazia parte do grupo comandado por Zagallo. “Eu acho que aquela perda, aquela derrota em 96, não tirou somente eu, tirou eu e o Dida da Copa de 98. Aquela Olimpíada foi feita para ser a base da seleção brasileira para frente. Como perdeu…É como toda seleção brasileira. Bom, acabou um ciclo, vamos começar do zero”, acrescentou.
No entanto, a chance também poderia ter vindo em 2002. “Quando era o (Emerson) Leão ainda o treinador, ele tinha na cabeça dele que eu seria um dos três goleiros.” Essa informação chegou até Danrlei através do preparador de goleiros verde-amarelo. No entanto, com a troca de treinador e a entrada de Luiz Felipe Scolari, este acabou optando por Marcos, Dida e Rogério Ceni. “Óbvio que eu gostaria de estar lá, mas a gente sabe que na vida, e o futebol mostra muito isso, as coisas nem sempre são como a gente gostaria”, finalizou.
Fonte: 90min
