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Futebol feminino ‘dobrou’ Andrés Sanchez e começa a conquistar outros cartolas




Futebol feminino 'dobrou' Andrés Sanchez e começa a conquistar outros cartolas - 1

Campeão de ​quase tudo em 2019, o Corinthians é o maior exemplo de gestão, compromisso e estrutura de futebol feminino no Brasil. Quem vê o cenário de prosperidade no Alvinegro, no entanto, se choca ao lembrar do que a modalidade experienciou em 2009: naquele ano, o presidente Andrés Sanchez, que retornou ao clube em 2018 através de nova eleição, ordenou que todos os investimentos do futebol feminino fossem retirados.

​​”Depois que os campeonatos acabaram, o Andrés falou que teríamos mudanças, que teríamos um orçamento reduzido, mas garantiu que todas as jogadoras seriam mantidas. Mas não foi isso que aconteceu. Ele foi desleal com a gente. O Andrés Sanchez não gosta de futebol feminino. Chegou até a dizer isso em uma reunião, afirmou a jogadora Karine, à época.

 

Como destaca o ​Blog Dibradoras, não foi nada fácil mudar as convicções de Andrés sobre a modalidade, mas 2019 veio para encerrar qualquer duvida que havia sobre qual caminho o clube alvinegro deve seguir quando o assunto é futebol feminino. Os quase 30 mil presentes na Arena para acompanhar a ​decisão do Paulistão entre Corinthians e São Paulo – partida que estabeleceu novo recorde de público em jogos do feminino no país -, comoveram Andrés, que já projeta feitos ainda maiores para 2020.

 

FBL-LIBERTADORES-FERROVIARIA-CORINTHIANS

 

Das arquibancadas e dos bons números de audiência nas transmissões de televisão vieram a prova de que há interesse em consumir ​futebol feminino, basta valorizá-lo. Campeão Paulista, campeão da Libertadores e vice brasileiro, o Corinthians investiu R$ 3 milhões na modalidade em 2019, considerando salários de atletas, logística, comissão técnica, base e profissional. Isso representa 3% do investimento total no time masculino (R$ 96 milhões). 

 

Com a maior exposição e os resultados positivos, o ​Corinthians tem conseguindo atrair patrocínios pontuais para sua equipe feminina. Há, portanto, potencial de consumo e de mercado a ser explorado. Gradualmente, outros grandes clubes do futebol brasileiro e seus cartolas parecem se atentar a isso, o que nos enche de esperança para um desenvolvimento ainda maior do esporte para os próximos anos.

 

Fonte: 90min

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