O Grêmio está a par de que clubes europeus seguem monitorando de perto o principal ativo de seu atual elenco, Everton Cebolinha. Após muitos flertes com a Europa, o atacante teve seu contrato com o Imortal renovado até 2024 e multa rescisória ampliada, o que não é uma garantia de que estará em terras brasileiras neste 2020. Janeiro pode mudar o destino do camisa 11, e o time gaúcho precisa ter uma alternativa confiável em mãos caso isso aconteça.
Dentro do atual elenco tricolor, Pepê desponta como o ‘sucessor natural’ em caso de ausência de Everton. O fato de já estar ambientado ao clube/filosofia de Renato e ter características semelhantes às de Cebolinha – lógico, guardando as devidas proporções -, fazem com que o jovem de 22 anos ganhe espaço na hierarquia do elenco, caso uma negociação pelo camisa 11 ainda se desenvolva nesta janela de janeiro. West Ham e o clube homônimo ao jogador, o Everton FC, podem formalizar propostas dentro dos próximos dias. A diretoria gremista, por sua vez, não se fecha para tratativas, mas também não facilitará a saída de seu craque.
O grande problema é que este cenário destrinchado anteriormente cria um ‘cobertor curto’ ao Grêmio na posição de atacante de lado, o que não é nada ideal para um clube que disputará todas as competições importantes do calendário em 2020, incluindo a Libertadores. Mapear o mercado e buscar um reforço que faça esta função seria o ideal para o Tricolor, pois dividiria a responsabilidade do setor entre três: o recém-chegado, Pepê e Alisson. Luciano tem jogado mais centralizado, mas também pode ser deslocado para as pontas.
Fonte: 90min
