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Malcom é vítima de racismo na estreia pelo Zenit




Malcom é vítima de racismo na estreia pelo Zenit - 1

O Corinthians segue vivo na Copa-Sul Americana e no Campeonato Brasileiro na temporada de 2019. Mas uma notícia deixou a Fiel triste. ​Após render um bom dinheiro ​aos cofres do Corinthians mesmo não atuando mais com a camisa do Timão, graças ao mecanismo de solidariedade da FIFA, um jogador revelado pela equipe paulista acabou passando por uma difícil situação após trocar de clube no futebol europeu.

Malcom

O atacante Malcom, em sua estreia no Zenit, da Rússia, foi vítima de racismo por parte da própria torcida do clube em que assinou contrato. Fazendo sua primeira partida, o jogador entrou durante a partida, aos 26 minutos do segundo tempo. Torcedores da equipe levaram uma faixa ao estádio com dizeres reclamando da contratação do jogador por ele ser negro, o que, segundo a torcida, iria contra as tradições do clube russo.

Há algum tempo, os torcedores do Zenit soltaram uma nota oficial alertando que é uma ‘importante tradição’ não contar com jogadores negros e nem homossexuais no elenco. “Preferimos jogadores de nações irmãs eslavas, como Ucrânia e Belarus, assim como dos estados Bálticos e da Escandinávia. Temos a mesma mentalidade e passado histórico e cultural dessas nações” dizia parte da nota emitida pela torcida.

Outro brasileiro que sofreu o mesmo que Malcom na Rússia foi o atacante Hulk. Em 2015, o atleta disse, em entrevista ao jornal ‘The Guardian’, que em praticamente todos os jogos em que vestiu a camisa do Zenit, costumava ouvir gritos de ‘macaco’ vindos das arquibancadas russas.Comecei a mandar beijos para os torcedores e tento não me irritar” completou Hulk, que atualmente joga no futebol chinês.

Fonte: 90min

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