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Novo ano, velhos problemas: persiste a saga de Fernando Diniz em obter resultados




Novo ano, velhos problemas: persiste a saga de Fernando Diniz em obter resultados - 1

​Estamos na segunda semana do mês de fevereiro, período em que os Estaduais começam a esquentar e clubes envolvidos nas fases primárias de ​Libertadores, Sul-Americana e Copa do Brasil passam a encarar suas primeiras ‘decisões’ de 2020. Já garantido na fase de grupos da Libertadores, o ​São Paulo não vive essa realidade: tem um calendário esvaziado até março, com tempo livre suficiente para treinar e aprimorar as partes física e tática.

Apesar da manutenção integral do elenco, da pré-temporada forte e do melhor entendimento entre comissão técnica e jogadores, os resultados obtidos pela equipe neste ‘leve’ início de temporada não condizem com a expectativa criada sobre a mesma. O ano virou, mas os problemas da reta final de 2019 parecem ter sido mantidos: dominância em posse, volume por 45 minutos, perda de intensidade coletiva no segundo tempo e placares adversos. Um ‘filme repetido’ na ainda curta carreira do técnico Fernando Diniz, que segue perseguindo o equilíbrio perfeito entre filosofia e obtenção de resultado. Será utopia?

 

Fernando Diniz

 

Ressalvas, é claro, precisam ser feitas: o São Paulo foi consideravelmente ​prejud​icado pela arbitragem nas duas últimas rodadas do Paulista, em especial no empate por 1 a 1 contra o Novorizontino, quando o clube do Morumbi teve duas penalidades não-assinaladas e dois gols legais mal anulados. Isso não apaga, no entanto, o padrão preocupante que se ‘perpetua’ nas equipes comandadas pelo jovem técnico, em especial a dificuldade de concluir jogadas e finalizar em direção à meta rival. No Fluminense, ainda havia a ‘desculpa’ do material humano limitado, cenário que certamente não se repete no Morumbi: Pablo, Pato, Hernanes e Daniel Alves, por exemplo, são jogadores de muita qualidade técnica.

São 112 finalizações totais em cinco jogos disputados, sendo que apenas 39 delas foram em direção ao gol adversário (34%). Porcentagem muito baixa, principalmente se levarmos em consideração o nível das equipes que o Soberano tem enfrentado. Melhorar a pontaria pra ontem, este é o desafio da comissão técnica e do elenco para que o clube evite um novo 2019.

 

Daniel Alves,Ze Rafael

 

Fonte: 90min

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