O lado bom e ruim, para o São Paulo, do empate na ida das oitavas da Libertadores

Nada de gols. Nem para São Paulo nem para Atlético Nacional. O duelo de ida das oitavas de final da Libertadores terminou em um empate em 0 a 0 entre brasileiros e colombianos, na noite desta terça-feira (12), em Medellín.

Agora, se o Tricolor deixou o estádio Atanasio Girardot mantendo a invencibilidade como visitante no atual torneio continental – aliás, sequer foi vazado -, também é verdade que leva para a capital paulista um resultado que, tomando por base o histórico do time na competição de 2025, não significa vantagem absoluta. A gente explica.

O São Paulo, como dono de uma das melhores campanhas da fase de grupos da Libertadores, ganhou o direito de decidir o confronto de oitavas de final em casa. E fica óbvio que, ao empatar fora, tem ao seu lado a vantagem de, com o apoio da sua torcida, lutar por uma vitória simples para carimbar a vaga. Claro, isso não é pouco.

Agora, é preciso ter em mente que, das três partidas disputadas como mandante na etapa anterior, o São Paulo só ganhou uma – do Talleres-ARG, por 2 a 1. Se repetir os empates obtidos frente a Alianza Lima-PER (2 a 2) e Libertad-PAR (1 a 1), os pênaltis serão uma realidade. O que nunca é legal. Em resumo: é preciso ir contra as estatísticas recentes, justamente por não ter seguido com 100% de aproveitamento longe de seus fãs.

O jogo de volta das oitavas de final da Libertadores entre São Paulo e Atlético Nacional será disputado na próxima terça-feira, 19 de agosto, no Morumbis. A bola rola a partir das 21h30min (horário de Brasília), e quem vencer estará classificado às quartas. Novo empate leva a decisão para os pênaltis.

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