Anos difíceis, rebaixamento, a vinda de um grande nome estrangeiro… O que marcou esta década do Botafogo? Estamos nos despedindo dos anos 2010 e é hora de relembrar o que houve de melhor pelas bandas de General Severiano a nível de elenco. Confira o XI ideal com os melhores jogadores que vestiram a camisa alvinegra entre 2010 e 2019:
Jefferson
Contratado em 2009, Jefferson se consolidou, com o passar dos anos, como maior ídolo do clube neste século. A recusa de ofertas estrangeiras, mesmo após o rebaixamento do Glorioso (2014), solidificou esse status. Tecnicamente, um dos melhores de sua geração.
Marcinho
Ainda que não seja unanimidade entre os torcedores alvinegros, é o lateral-direito mais técnico a surgir no Botafogo nesta década, batendo nomes como Lucas, Gilberto e Luís Ricardo. Tem boas qualidades ofensivas e é polivalente, tendo atuado como ponta em parte de 2019.
Joel Carli
O experiente zagueiro argentino aterrissou no Glorioso em 2016 e, desde então, só não atua quando está suspenso ou lesionado. É uma liderança importante nos bastidores do clube e um dos poucos que detém a confiança do torcedor alvinegro no atual elenco. Foi o grande herói do time na conquista do Campeonato Carioca de 2018.
Dória
Formado nas categorias de base do Botafogo, foi uma das principais revelações do clube no início da década. Jogou em alto nível com a camisa alvinegra por três temporadas, até ser vendido ao Olympique de Marseille (FRA) no início de 2015.
Victor Luís
Os dois melhores laterais-esquerdo que vestiram a camisa alvinegra na década hoje defendem o Palmeiras: Victor Luís e Diogo Barbosa. O primeiro entra por ter permanecido em General Severiano por mais tempo (2016/17).
Gabriel
Contratado pelo Glorioso junto ao Paulínia em 2011, Gabriel dominou a volância alvinegra até se transferir ao Palmeiras ao final de 2014. Conquistou o Carioca de 2013 jogando bem e foi um dos poucos a se salvar no Brasileirão de 2014, ano em que o clube foi rebaixado.
Bruno Silva
O volante parece aquele caso de jogador feito sob medida para uma só camisa, pois ainda não reencontrou o bom futebol desde que saiu do clube. Foi um dos pilares do Glorioso no biênio 2016/17, motorzinho do time que terminou na quinta colocação no Brasileirão de 2016 e fez barulho na Libertadores do ano seguinte.
Lodeiro
Chegou ao clube carioca por recomendação de Loco Abreu e também construiu relação afetiva com o Alvinegro e sua torcida. Foram três boas temporadas com a camisa do clube carioca, em especial 2013, quando conduziu o time ao título estadual como vice-artilheiro da competição.
Seedorf
Sem dúvida, a contratação mais impactante do clube neste século XXI. Sua chegada reanimou um abatido torcedor alvinegro e resgatou a esperança por dias melhores. Diziam que estava vindo para ‘passar férias’, mas rendeu muito bem e levou muita gente ao estádio para vê-lo.
Vitinho
Hoje veste a camisa do grande rival, o que gera certa frustração sobre seu nome. No entanto, enquanto atuou no Botafogo, foi um ‘sopro’ de novidade e ousadia para a equipe. Habilidoso e muito veloz, foi campeão carioca em 2013 e se destacou no Brasileirão daquele ano.
Loco Abreu
O centroavante uruguaio marcou toda uma geração de torcedores alvinegros e se tornou ídolo não apenas pelo aspecto folclórico em torno de seu futebol, mas por sua raça, entrega e grande identificação que construiu pela camisa do Glorioso.
Técnico: Jair Ventura
Não teve em mãos o melhor elenco alvinegro da década (2016/17), mas conduziu o que tinha em mãos à Libertadores, onde fez uma campanha muito digna e quase aprontou pra cima do Grêmio, que viria a se sagrar campeão. Fez de 2017 um ano tranquilo para o Glorioso, quando tudo levava a crer que seria uma temporada de luta contra o rebaixamento.
Fonte: 90min
