O São Paulo vive tempos difíceis. De 2010 para cá, deu apenas uma volta olímpica – Copa Sul-Americana de 2012. O clube, que era exemplo de administração, passou a conviver com a ausência de convicções, trocas constantes de técnicos e problemas políticos. Assim, mesmo contratando alguns jogadores de expressão, precisou, por vezes, lutar até para escapar de rebaixamento. Definitivamente, não foi uma boa década, mas a gente monta para você o time que, na nossa opinião, melhor representou o Tricolor.
Rogério Ceni (goleiro)
Embora Tiago Volpi tenha se destacado em 2019, nenhum goleiro ainda chegou perto de Ceni. Mesmo que esta década tenha ficado marcado pela aposentadoria do camisa 1, ele é o ídolo da nação são-paulina. E isso tem um significado enorme.
Éder Militão (lateral)
Embora agora seja zagueiro da seleção brasileira, foi jogando pela lateral que ele ganhou destaque no São Paulo. Seu vigor e qualidade com a bola no pé lhe garantiram um lugar de destaque no futebol europeu (Porto e Real Madrid).
Miranda (zagueiro)
Sua carreira fala por si só. Iniciou a década vestindo a camisa são-paulina e, do Morumbi, rumou para a Europa. É um exemplo de jogador que seguiu brilhando no clube mesmo nos maus momentos.
Rodrigo Caio (zagueiro)
Ganhou destaque e se firmou no time mesmo com o coletivo capengando. Se estava em baixa no final de sua passagem pelo Tricolor, foi no Morumbi que mostrou todo o potencial que o levou à seleção brasileira.
Mena (lateral-esquerdo)
Se firmou como titular absoluto ao longo da temporada de 2016, quando o São Paulo foi semifinalista da Libertadores da América. Talvez só Reinaldo, atual titular, pudesse desbancar o gringo.
Denílson (volante)
Revelado pelo São Paulo, voltou do futebol europeu para fazer parte do time campeão da Copa Sul-Americana. Foi um dos jogadores, contestado ou não, que mais vestiu a camisa tricolor nesta década.
Hernanes (volante/meia)
É um símbolo da história recente do São Paulo. E é por isso que seus retornos, ao longo dos últimos anos, foram tão comemorados. Em campo, principalmente em 2017, correspondeu à altura da expectativa.
Kaká (meia)
Sua volta ao São Paulo, em 2014, representou muito para a autoestima do torcedor. Se ele tivesse ficado mais tempo, talvez pudesse ter ajudado o Tricolor a já estar em um novo momento.
Lucas Moura (meia)
Foi a grande revelação do São Paulo nos últimos anos. Fez questão de se despedir do clube conquistando um título. E é por isso que a Copa Sul-Americana de 2012 acaba sendo tão especial.
Jonathan Calleri (atacante)
Jogou apenas um semestre com a camisa tricolor, em 2016. Mas foi o suficiente para, a cada janela de transferências, o torcedor sonhar com o seu retorno. Ajudou o São Paulo a ser semifinalista da Libertadores quando poucos esperavam isso.
Luis Fabiano (atacante)
Entre 2011 e 2015, foi o centroavante que todo o torcedor gostaria de ter no seu time. Bola na área era quase certeza de gol do artilheiro. Tem um lugar importante no coração de todo tricolor.
Muricy Ramalho (técnico)
Aceitou retornar ao clube do coração em um dos momentos mais conturbados da instituição (2013-2015), dando a cara para bater e sem medo da pressão. Não conquistou títulos, é verdade, mas se não fosse ele…
Fonte: 90min