A grande maioria do torcedor do Palmeiras quer esquecer 2019. Sem sequer uma final, o poderoso elenco alviverde terminará a temporada em baixa, principalmente em relação ao Flamengo, que gastou bastante no mercado, mas o investimento provou ser satisfatório com títulos brasileiro e da Libertadores. Por isso, após a derrota para o time de Jorge Jesus por 3 a 1, no último domingo (01), no Allianz Parque, o presidente Maurício Galiotte tomou medidas drásticas. O técnico Mano Menezes e até o diretor de futebol Alexandre Mattos amanheceram desempregados, comprovando que a reformulação será enorme no plantel para 2020.
No caso de Mano, a demissão era mais do que esperada, já que o técnico não conseguiu tirar muito do elenco palmeirense. A evolução não veio e, os jogos “grandes”, tropeços contra Internacional, Corinthians, Grêmio e o Flamengo foram decisivos para causar insatisfação da alta cúpula. A saída de Mattos, por sua vez, pegou muitos de surpresa. Apesar de a Mancha Alviverde, principal organizada do clube, manifestar sua indignação com o dirigente há bastante tempo, Galiotte vinha bancando o homem forte do futebol para o próximo ano, porém, a partir desta segunda-feira (02), começa a saga por um novo diretor-executivo na Academia de Futebol.
Nomes como Thiago Scuro, do Bragantino, Diego Cerri, do Bahia, e Paulo Pelaipe, gerente de futebol do Flamengo, foram especulados, assim como o de Paulo Autuori. O diretor do Santos não irá permanecer em 2020 e há a expectativa de “costurar” até uma possível chegada de Jorge Sampaoli. Nossa reportagem, todavia, apurou outro nome forte nos bastidores do CT da Barra Funda. Trata-se de Gustavo Grossi, líder do departamento e CEO no River Plate-ARG. Recentemente o dirigente participou do programa “Bola da Vez”, da ESPN.
Em entrevista coletiva para anunciar as saídas de Mattos e Mano, o mandatário do Palmeiras revelou que haverá uma mudança radical de filosofia no clube. Galiotte não deu “nome aos bois”, mas seu discurso acena para várias saídas e aumentam as chances de o Verdão dar chance a estrangeiros. Aos 40 anos, Grossi é visto como um gestor talentoso e que trouxe muitos benefícios ao River, que, sob o comando de Marcelo Gallardo, conquistou duas Libertadores nos últimos cinco anos, além do Campeonato Argentino e Copa Sul-Americana, entre outras taças.
Palmeiras, chegou a hora de pensar mais além, Grossi para diretor e Gallardo para técnico, a dupla que deu super certo no River, suas conquistas ainda estão recentes.
Autuori e Sampaoli é trabalho de preguiçoso, vou pegar por que estão aqui do lado, não ganharam nada.— ⓟ André (@derossi32) 2 de dezembro de 2019
Grossi também é visto com carinho por Galiotte e companhia por ser expert em captação de talentos e o trabalho conjunto das categorias de base com o profissional. Obviamente que trazer o argentino – que mostrou no programa da ESPN que se comunica muito bem em português – facilitaria uma possível vinda de Gallardo ao Verdão. O técnico é um dos favoritos da torcida alviverde nas redes sociais, incluindo até petição em favor do comando técnico do clube ser argentino em 2020.
Foto: César Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Fonte: 90min