7 de janeiro. Sétimo dia do mês um. Sete e um. Combinação de palavras que faz o coração de todo brasileiro se contorcer. Passados mais de cinco anos do fatídico dia em que o Mineirão silenciou ao testemunhar um dos maiores vexames da história das Copas do Mundo, é hora de perguntar: onde estão os principais responsáveis por aquele 7 a 1? Vejamos:
Felipão
Não podemos questionar o tamanho de Felipão no futebol, mas sua atuação em 2014 mereceu, sim, muitos questionamentos. Além de errar na lista de convocados e na preparação, errou feio na estratégia para a semifinal contra os alemães. Apesar da goleada ter sacramentado seu fim de jornada na Seleção, emplacou anos prósperos na China e retornou ao país para conduzir o Palmeiras ao título brasileiro de 2018. No momento está sem clube.
Júlio César
Sete vezes batido, sete vezes buscando a bola dentro de sua meta. O dia 8 de julho foi muito cruel com Júlio César, praticamente vendido por sua própria defesa em quase todos os lances. Ainda assim, não tinha como deixá-lo de fora dos ‘responsáveis’, afinal, foram SETE GOLS. Se aposentou dos gramados em 2017, com a camisa do Flamengo.
Dante
Com Thiago Silva suspenso, coube à Dante a responsabilidade de iniciar entre os titulares na semifinal contra a Alemanha. Na grande partida de sua vida, o zagueiro teve incríveis 100% de aproveitamento: errou absolutamente tudo que tentou. Atualmente está no futebol francês, no Nice, mas deve ter pesadelos até hoje com Müller, Schürrle e Klose. Isso porque conhecia o futebol alemão muito bem, depois de tanto tempo no Bayern…
David Luiz
Ele só queria dar uma alegria para o povo brasileiro, mas acabou sendo a alegria do poderoso ataque germânico. Tão apavorado quanto seu companheiro de zaga, David Luiz, naquele dia, teria consagrado até mesmo a seleção de San Marino, conhecida jocosamente como a pior do mundo (não fica com ciúmes, Íbis!). Aos 32 anos, segue em atividade e veste a camisa do Arsenal, já tendo conquistado a antipatia dos torcedores Gunners em menos de cinco meses de clube.
Fred
Não foi à toa que o centroavante ganhou o apelido de ‘Cone’ em 2014. Sua relação com a bola foi problemática durante toda a Copa da qual se despediu com apenas um gol anotado. Para a sorte de Frederico, quatro anos se passaram e um outro camisa 9 conseguiu a ‘proeza’ de ser pior que ele: Gabriel Jesus, que saiu ZERADO do Mundial de 2018.
Zúñiga
De acordo com as minhas contas e previsões, teríamos perdido apenas de 7 a 3 na semifinal se tivéssemos Neymar em campo, ou seja, o vexame teria sido um pouco menos pior. Acontece que o melhor jogador da Seleção Brasileira teve que deixar a Copa do Mundo após sofrer uma fratura na vértebra durante as quartas de final, contra a Colômbia. Zuñiga foi o algoz do nosso eterno menino Neymar. O colombiano aposentou-se em 2018.
André Rizek
Coragem, Felipão! O meio-campo da Alemanha não marca muito. Escala o Willian. Deixa os 3 volantes para depois. Joga sem medo. Como Brasil…
— André Rizek (@andrizek) July 7, 2014
Na véspera da tão aguardada semifinal, o jornalista André Rizek utilizou sua rede social para, acredite, dar dicas à Felipão. O que ele não poderia imaginar é que sua ‘orientação’ de não jogar com três volantes viria a ser o próprio atestado de óbito da Seleção na Copa. Obviamente, o tuíte se tornou um dos maiores ‘memes’ da internet brasileira, uma profecia zicada que deveria ser tombada como nosso patrimônio histórico.
Fonte: 90min