Recém-eleito novo presidente do Fluminense, Mário Bittencourt já encara seu primeiro grande desafio em nível jurídico no cargo, já que um dos atletas do atual elenco tricolor deve encarar os tribunais muito em breve. Flagrado no antidoping por uso de cocaína, o goleiro Rodolfo abriu mão da contraprova e está suspeito preventivamente, afastado de suas atividades enquanto prepara a defesa que será apresentada em corte.
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De acordo com o Globoesporte, advogado por formação e ex-chefe do departamento jurídico tricolor durante parte a gestão de Peter Siemsen, Mário Bittencourt prestará auxílio legal ao goleiro, ajudando a esboçar os primeiros direcionamentos e estratégias da defesa a ser montada. O clube colocou seus advogados e departamento jurídico à disposição do atleta, mas ainda se pode cravar se Rodolfo optará por representação própria/particular ou se aceitará as estruturas oferecidas pelo Fluminense.
Apesar das ideias ainda serem prematuras devido à ‘novidade’ do caso, a linha de defesa que deve ser adotada pelos representantes de Rodolfo passa pelo caráter social do problema, já que o goleiro lida com a dependência química há anos, não se configurando como um caso de busca por vantagem/trapaça esportiva.
O que se sabe é que o processo deve demorar alguns meses até ser julgado, já que o atleta sequer foi denunciado oficialmente/formalmente no Tribunal de Disciplina da Conmebol, primeira instância de julgamento. Acima do tribunal sul-americano, há outras duas instâncias nas quais as partes podem recorrer: o Tribunal de Apelação e a Corte Arbitral do Esporte.
Fonte: 90min
