Ao passar por grandes mudanças em seu corpo diretivo principal e nos departamentos de formação de jogadores, o Atlético-MG parece ter adaptado suas diretrizes e paradigmas de mercado, olhando de uma outra forma para as contratações e captação de talentos.
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De acordo com o Globoesporte, a chegada do diretor Júnior Chávare, novo responsável por comandar as categorias de base atleticanas, deve redirecionar a atuação do clube em seu trabalho de scout e monitoramento de contratações. Nas palavras do próprio, o Galo passará a investir pesado na contratação de jogadores ‘semiprontos’, a serem lapidados no clube. Para justificar sua perspectiva, o dirigente relembrou sua trajetória de sucesso no Grêmio.
“No Grêmio conseguimos alguns cases de muito sucesso, trazer jogadores já semiprontos para ajudar o clube naquele momento. Era uma transição financeira complicada, entre 2013 e 2014. De cara nós trouxemos Alex Telles e Wendell, dois laterais-esquerdos que trouxemos e vendemos em 12, 15 meses. Nesse mesmo lote veio o Everton Cebolinha, o Walace, o Pedro Rocha, o Luan… Eu saio do Grêmio por um ano, vou para o São Paulo, o Grêmio me busca de volta, e eu volto com o Arthur no processo de liberação do Grêmio”, lembrou.
Vai ser uns 9, 12 anos para essa base do @Atletico ficar boa. Bem que o Júnior Chávare disse. Trabalho a longo prazo (e bota longo prazo nisso). Nós torcedores teremos que ter MUITA paciência para esse legado do André Figueiredo ser destruído de vez! #Galo
— Dayvison (@dayvison1908) 26 de junho de 2019
A primeira movimentação de mercado do Galo seguindo estas diretrizes envolve o atacante Bruno Silva, da Chapecoense. Contratado via empréstimo até 2020, o atleta de 19 anos inicialmente integrará o Sub-20 alvinegro, onde passará por um processo de lapidação. Caso se desenvolva como o esperado, o clube mineiro exercerá a opção de compra, estabelecida em R$ 2,5 milhões (50%). Caso não, será devolvido aos catarinenses.
Fonte: 90min
