Renato Portaluppi é, hoje, o técnico mais longevo em atividade do futebol brasileiro. Ídolo em campo com a camisa do Grêmio, ele agora soma títulos da Libertadores, Copa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Campeonatos Gaúchos, tudo isso em pouco mais de três anos de trabalho em Porto Alegre. Até estátua o homem já ganhou da diretoria por toda a sua contribuição. Por isso, o presidente Romildo Bolzan Jr já começa a engatilhar o processo de renovação de Renato por mais uma temporada.
Em entrevista exclusiva ao site da GáuchaZH, o comandante do Imortal salientou a felicidade de trabalhar no time do coração e como sua relação estreita com o mandatário facilita na hora de definir seu futuro. “Se depender do presidente, da diretoria, do grupo, da torcida, sim. Da minha vontade, sim”, confirmou Renato, que tem seu vínculo expirando agora em dezembro após o término do Brasileirão.
Ao se enxergar no projeto para 2020 e especialista do plantel que tem em mãos, o comandante tricolor já sabe quais posições o clube terá que procurar no mercado a partir de dezembro. Renato fez questão de enfatizar que não será preciso muitos jogadores, assim como Flamengo, Santos e Palmeiras, por exemplo, por o Imortal ter uma base que pode suprir determinadas carências, como aconteceu recentemente com Matheus Henrique e Jean Pyerre, que, em pouco tempo, já se destacam entre os titulares.
“O Grêmio tem um grupo maravilhoso, com uma juventude maravilhosa. O Grêmio, vocês estão vendo aí o que a gente descobre de talentos. Não precisamos de muito mais gente, não. Algumas peças. Só que na minha cabeça já sei as peças que eu preciso caso fique aqui”, comentou Renato, que prioriza o ataque em caso de saída de Everton, considerado o melhor jogador até aqui do futebol brasileiro por muitos especialistas.
“Já tive duas propostas excepcionais do Flamengo, fora de outros clubes que vocês não ficaram sabendo. Mesmo assim, continuei no Grêmio. Não é que não me veja fora daqui, é que me sinto tão em casa no Grêmio, que nem parei para pensar em me ver fora daqui.” – Renato Portaluppi pic.twitter.com/3hjImsKcVz
— Soccer News Grêmio (@SoccerGremio) 21 de setembro de 2019
“Duas, três peças, quatro peças, até porque é muito difícil segurar um Everton no final do ano. Então, é um local em que a gente vai precisar de uma peça, sem dúvida alguma. Mas são coisas mínimas, pelo grupo de jogadores que temos. O Grêmio vem trocando duas, três, quatro peças, perdendo três, quatro peças todo ano e está ali o Grêmio. O Grêmio não é um time que vai lá e tem que contratar 10, 12 jogadores, então se torna mais fácil. Tem alguns nomes na minha cabeça já para o ano que vem? Tem, mas não vou falar os nomes agora”, completou o treinador.
Fonte: 90min