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Retrospectiva do Botafogo – Erros e acertos de 2019




Retrospectiva do Botafogo - Erros e acertos de 2019 - 1

Dezembro, fim de temporada. Mês de especulações, reformulações e, principalmente, reflexão. É hora dos dirigentes avaliarem erros, acertos e começarem a planejar 2020. E para saber o que funcionou e o que deixou a desejar, nada melhor do que uma retrospectiva do ano, não é mesmo? Então, confira a seguir um resumo do que aconteceu no 2019 do Botafogo:


Contratações

 

Diego Souza

 

O elenco do Glorioso passou por uma reformulação de médias proporções em relação ao ano de 2018. Alguns reforços chegaram via empréstimo, como Gabriel, Gustavo Ferrareis e Alan Santos, e outros via troca de jogadores, com Alex Santana, compensação pela ida de Rodrigo Lindoso ao ​Internacional. O experiente Diego Cavalieri veio para encorpar o grupo de goleiros do Alvinegro, que se despediu do ídolo Jefferson na temporada passada. A chegada mais celebrada, no entanto, foi a do atacante Diego Souza, emprestado pelo ​São Paulo.


Expectativas criadas

 

Alex Santana,Rodrigo Pimpao,Erik,Cicero

 

Em material humano, finanças e área técnica, o Botafogo era, no início da temporada, o clube carioca que mais gerava preocupação. Iniciou a temporada como um dos maiores devedores da elite do futebol brasileiro, tendo que vender alguns de seus principais ativos (Igor Rabello e Matheus Fernandes) a rivais domésticos para equacionar dívidas.


Campeonato Carioca

 

Gatito Fernandez

 

A impressão de que o Glorioso seria o clube carioca a mais se complicar em 2019 não tardou a se confirmar. Com uma campanha bisonha sob a batuta de Zé Ricardo, o clube de General Severiano sequer avançou às semifinais do Campeonato Carioca. O resultado ruim em um Estadual nivelado por baixo culminou na troca de comando, com o jovem Eduardo Barroca assumindo a área técnica alvinegra.


Copas

 

FBL-SUDAMERICANA-MINEIRO-BOTAFOGO

 

Começando sua jornada de Copa do Brasil na primeira fase, o Botafogo passou bem por Campinense e Cuiabá, animando seu torcedor por um desempenho neste mata-mata. A expectativa, no entanto, foi frustrada na terceira rodada, quando o clube carioca reencontrou seu grande algoz de 1999: o Juventude. Com 3 a 2 no agregado, o time gaúcho encerrou o sonho alvinegro. Na Copa Sul-Americana, o Glorioso emplacou duas boas eliminatórias contra Defensa y Justicia e Sol de América, mas ficou pelo caminho nas oitavas, caindo para o ​Atlético-MG. Em julho, só restava o Brasileirão para o time de General Severiano.


Pausa da Copa América

 

Erik

 

A intertemporada entre junho e julho foi bastante decepcionante para o time carioca. Erik, visto como principal jogador do time e adorado pela torcida alvinegra, acabou sendo vendido ao futebol japonês pelo ​Palmeiras, clube que detinha seus direitos econômicos. A janela ainda foi marcada pelas NÃO contratações de dois reforços que pareciam certos: o atacante Nicolás Blandi, do San Lorenzo; e o meia Dario Aimar, do Barcelona (EQU). As duas negociações ‘melaram’ em cima da hora e frustraram demais o torcedor botafoguense.


Brasileirão

 

FBL-SUDAMERICANA-MINEIRO-BOTAFOGO

 

Mesmo em meio às turbulências de troca de comando e campanha ruim no Carioca, o começo de campanha do Botafogo no Brasileirão foi bastante positiva, com o time de Barroca chegando a figurar entre os seis primeiros colocados. A situação começou a desandar no retorno do calendário pós-Copa América: as ideias modernas de Barroca deixaram de render vitórias, o que culminou em mais uma mudança na área técnica. Alberto Valentim, campeão estadual com o Glorioso em 2018, retornou à General Severiano. Sob seu comando, o time da estrela solitária conseguiu a proeza de involuir, acumulando tropeços e se despedindo do Brasileiro de forma melancólica, no ‘limbo’ dos que não se classificaram para torneios sul-americanos.


Saldo final

 

Alberto Valentim

 

Três trocas de treinador, elenco enxuto, dificuldade de manter as folhas salariais em dia, greves de funcionários/jogadores… O Botafogo repetiu os erros do ano anterior, mas teve sorte desta edição do Brasileirão ter sido nivelada por baixo na briga contra o Z-4. Precisará de mudanças drásticas no aspecto administrativo, financeiro e esportivo para respirar em 2020.

Fonte: 90min

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