Novo ano, vida nova? Talvez este tenha sido o lema do Goiás na virada de 2018 para 2019, afinal, vislumbrava uma temporada com a volta à elite do futebol nacional. Recordemos, então, o passo a passo do Esmeraldino de janeiro a dezembro.
Contratações
O goleiro Tadeu, o zagueiro Rafael Vaz, o volante Geovane, os meias Marlone e Giovanni Augusto, o atacante Leandro Barcia e o centroavante Rafael Moura (este na metade da temporada) foram alguns dos jogadores a desembarcar no Centro-Oeste do país para a temporada de 2019.
Expectativas criadas
Não importava muito se a classificação para a primeira divisão havia sido obtido nos critérios de desempate. Para o Goiás, o importante é que 2019 significaria o retorno ao convívio com os grandes. E mais: deixando os rivais Atlético-GO e Vila Nova-GO na Série B. Ou seja, o clube tinha motivos de sobra para se orgulhar e ir em busca de resultados expressivos ao longo da temporada.
Estadual
O Goiás foi soberano na primeira fase do Estadual. Com 31 pontos (dez vitórias, um empate e uma derrota), fez a melhor campanha e ficou na primeira colocação do Grupo A. Nas quartas de final, cruzou com o Aparecidense e, depois de vencer por 3 a 1 o jogo de ida e perder na volta por 2 a 1, avançou. Na semifinal, não teve maiores problemas diante do Goiânia, ganhando os dois confrontos: 3 a 0 e 3 a 1. Na decisão, porém, caiu diante do Atlético-GO com duas derrotas (3 a 0 e 1 a 0) e ficou sem a taça. A perda do título ocasionou a queda do técnico Maurício Barbieri.
Copas
O Goiás não foi muito longe na Copa do Brasil. Depois de bater o Sergipe-SE por 2 a 0 na primeira fase, cruzou com o CRB-AL logo na sequência. Em casa, empatou por 1 a 1 e, nos pênaltis, perdeu por 3 a 2, sendo eliminado de forma prematura e por um rival da Série B. Na Copa Verde, o Esmeraldino foi até a semifinal, mas não conseguiu superar o Cuiabá-MT.
Parada da Copa América
O Goiás chegou à metade da temporada tendo Claudinei Oliveira como treinador. À época, o time ocupava a sexta colocação no Campeonato Brasileiro e já se caracterizava como uma das surpresas positivas da competição, mostrando que tinha condições de lutar por “algo mais”.
Brasileirão
No segundo semestre, principalmente depois que Ney Franco assumiu a vaga de Claudinei, a equipe conseguiu consolidar um estilo de jogo. Mesmo que, em determinados momentos, acabasse perdendo confrontos importantes, manteve um nível de futebol que garantiu, com tranquilidade, a permanência na primeira divisão. No final, os 52 pontos não foram suficientes para alcançar uma vaga à Libertadores. O clube ficou na 10ª colocação.
Saldo final
Se a perda do Estadual foi algo que surpreendeu negativamente, a campanha no Campeonato Brasileiro deixou para trás essa frustração. Com bons nomes, como o goleiro Tadeu e o atacante Michael, escolhido a revelação do Nacional, o time montou uma base. Agora, é preciso lidar com o assédio e tratar de elevar o padrão para 2020.
Fonte: 90min
