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Tite mantém conservadorismo e mostra falta de bom senso com jogadores que atuam no Brasil




Tite mantém conservadorismo e mostra falta de bom senso com jogadores que atuam no Brasil - 1

​Nos últimos quatro amistosos, nenhuma vitória. A ​seleção brasileira é só decepção no pós-Copa América. E o técnico Tite, ao invés de dar oportunidade para os jogadores que ele “tira” dos clubes em meio ao Campeonato Brasileiro, insiste em manter um time base e deixar no banco nomes que, no mínimo, poderiam ser testados.

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Fluminense v Flamengo - Brasileirao Series A 2019

Já virou rotina as chamadas datas Fifa desfalcarem as equipes nacionais, e isso é culpa da CBF. Mas o treinador não colocar em campo atletas que, a princípio, foram convocados para serem observados, é no mínimo uma afronta ao bom senso. Nos duelos contra Senegal e Nigéria, os goleiros Santos, do Athletico-PR, e Weverton, do Palmeiras, o zagueiro Rodrigo Caio, do Flamengo, e o lateral-direito Marcinho, do Botafogo, sequer entraram em campo. O único contato do treinador com os profissionais se deu em alguns poucos treinos e na concentração em Singapura. Já Gabigol, artilheiro do Fla e do Brasileirão, atuou por apenas meia hora no último domingo.

Weverton

Mais atrás, diante de Peru e Colômbia, Weverton foi novamente uma “vítima”, sem contar o lateral-esquerdo Jorge, do Santos. Ambos foram aos Estados Unidos para fazer turismo, enquanto Bruno Henrique, outro destaque rubro-negro, foi observado por somente 20 minutos, dez em cada partida. O conservadorismo de Tite chama atenção. É bem verdade, por exemplo, que Everton, do Grêmio, foi titular no final de semana. Mas este, por conta do destaque que ganhou na última competição oficial, já possui quase que lugar cativo na seleção. Defender o técnico neste momento se torna cada vez mais complicado. Se a equipe ainda estivesse jogando bem, mas nem isso acontece. Enquanto isso, o Palmeiras não tinha seu goleiro titular no clássico contra o Santos, Flamengo e Athletico-PR se enfrentavam com desfalques…

Fonte: 90min

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