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Três chutes, 51 cruzamentos: sem soluções ofensivas, Cruzeiro segue sob pressão




Três chutes, 51 cruzamentos: sem soluções ofensivas, Cruzeiro segue sob pressão - 1

​Um jogo para “matar ou morrer”. Assim o técnico do ​Cruzeiro, Abel Braga, definia o duelo desta segunda-feira, contra o Avaí, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Pois, no fim das contas, a Raposa nem matou nem morreu.

Mesmo que tenha saído momentaneamente da zona da degola, o time ficou no 0 a 0 com um rival que, agora, está matematicamente rebaixado. Com isso, perdeu uma ótima oportunidade de começar a encaminhar uma saída definitiva da briga contra a queda para a Série B. E o resultado no Mineirão resumiu muito bem o que foi a partida.

Thiago Neves

Ao longo dos 90 minutos, o time ameaçou muito pouco a meta adversária e apresentou um repertório de jogadas nada animador. Os mineiros levantaram nada menos que 51 bolas para a área rival, o que facilitou a ação da defesa. Este número é inversamente proporcional aos arremates. No total, foram apenas três finalizações, sedo a principal já nos instantes finais, quando Thiago Neves, livre, cabeceou rente à trave.

Fica claro, porém, que o desempenho ruim não foi algo casual. O Cruzeiro já vinha de uma apresentação bastante abaixo diante do do rival Atlético-MG. Individualmente, os destaques negativos também preponderaram. Marquinhos Gabriel, por exemplo, sequer voltou para o segundo tempo. Já Thiago Neves foi outro que mais uma vez decepcionou, enquanto David, apesar da entrega, teve efetividade quase nula. Ninguém conseguiu brecha para penetrar pelo meio, e sobraram, assim, as jogadas pelas laterais. Só que daí faltou criatividade para se fazer combinações e ir além de um simples cruzamento. Com 36 pontos, a Raposa agora ocupa a 16ª colocação. Porém, o ​Fluminense, dentro do Z-4, vem logo atrás com 35.

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Fonte: 90min

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