Contratar um craque não é fácil e muito menos barato, no entanto, dados do relatório financeiro anual da UEFA demonstram que manter essas estrelas é tão complicado quanto. O estudo divulgado nesta quinta-feira (16) mostra quais são os clubes que mais gastaram com salários em 2018.
O ranking é liderado pelos espanhóis Barcelona, com 529 milhões de euros (cerca de R$ 2.46 bilhões na cotação atual), e Real Madrid, com 431 milhões de euros (R$ 2 bilhões) gastos no ano. O Paris Saint-Germain é o terceiro na lista de times que mais desembolsam com o pagamento de seus atletas, com 337 milhões de euros (R$ 1.5 bilhões).
Os dados ainda apresentam quantos porcento da receita total os milionários clubes utilizaram para bancar o elenco profissional. O time de Messi e companhia também lidera tal ranking: destinando 77% do faturamento. A Juventus vem em segundo, gastando 65%, e o PSG em terceiro, utilizando 62%.
Ranking | Clube | Gastos | % do total da receita |
1 | Barcelona | € 529m (R$ 2,4bi) | 77% |
2 | Real Madrid | € 431m (R$ 2bi) | 57% |
3 | PSG | € 337m (R$ 1,5bi) | 62% |
4 | Man. United | € 334m (R$ 1,5bi) | 50% |
5 | Bayern de Munique | € 315m (R$ 1,4bi) | 50% |
6 | Man. City | € 314m (R$ 1,4bi) | 56% |
7 | Liverpool | € 298m (R$ 1,3bi) | 58% |
8 | Chelsea | € 275m (R$ 1,2bi) | 55% |
9 | Arsenal | € 271m (R$ 1,2bi) | 60% |
10 | Juventus | € 261m (R$1,2bi) | 65% |
Os salários do clube catalão ainda foram os que mais aumentaram em relação ao ano anterior (2017) no ‘Top 3’. A diretoria blaugrana expandiu os gastos com os vencimentos mensais em 40%. Por sua vez, o Real Madrid aumentou em apenas 6%, enquanto o PSG acresceu 24%.
A UEFA ainda aponta ainda um desequilíbrio na arrecadação e indica que a receitas dos 30 times mais ricos da Europa equivale a de todos os outros 682 clubes analisados no estudo.
“O relatório destaca várias ameaças à estabilidade e ao sucesso contínuo do futebol europeu. Isso inclui os riscos de polarização da receita impulsionada pela globalização, de um cenário fragmentado da mídia e de casos de dependência excessiva da receita vinda de transferências”, alertou Aleksander Ceferin, presidente da entidade.
Fonte: 90min