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Um 2019 para esquecer…Fogão acumula fracassos em campo e crise administrativa




Um 2019 para esquecer...Fogão acumula fracassos em campo e crise administrativa - 1

​Existem clubes no Brasil que terminam 2019 sem ter nada o que comemorar. E um deles, sem dúvida alguma, é o ​Botafogo. Com crise dentro e fora das quatro linhas, a equipe carioca vê no avanço da possibilidade de de transformar o seu futebol em clube-empresa o único sopro de esperança para o futuro. Pois se depender do que foi colocado em prática ao longo da temporada, não existe muito com o que sonhar.

 

Gerson,Joel Carli

 

 

O Fogão, sob o comando do técnico Zé Ricardo, conseguiu a proeza de não chegar a nenhuma semifinal de turno do Campeonato Carioca, terminando a disputa estadual em um vexatório oitavo lugar no geral. Se não bastasse isso, acumulou mais uma eliminação precoce na Copa do Brasil, caindo diante do Juventude (então na Série C do Brasileirão) ainda na terceira fase (empate por 1 a 1 no Rio de Janeiro e derrota por 2 a 1 em Caxias do Sul). A queda, inclusive, custou o emprego do treinador, que via as apostas nos experientes Cícero e Diego Souza e nos jovens Alex Santana e Gabriel não darem muito certo – no início da temporada, o clube já havia ficado sem o zagueiro Igor Rabello e os volantes Rodrigo Lindoso e Matheus Fernandes.

 

Alberto Valentim

 

 

No Brasileirão, Eduardo Barroca e Alberto Valentim, responsáveis por dirigir o time, não conseguiram ir muito além, tanto que a equipe, que até teve um primeiro turno bastante razoável, acabou lutou contra o rebaixamento até as rodadas finais. Assim, terminou na 15ª colocação, ficando até mesmo sem uma vaga à próxima Copa Sul-Americana.

 

FBL-SUDAMERICANA-BOTAFOGO-MINEIRO

 

Tudo isso, obviamente, veio acompanhado de problemas longe dos gramados. O ano ficou marcado por cortes de água e luz na sede do clube, constantes pedidos de empréstimo aos chamados “cardeais” botafoguenses e crises junto ao elenco, que se via sem salário e, como forma de protesto, optou até mesmo por não dar entrevistas com as marcas dos patrocinadores ao fundo, algo que virou rotina no dia a dia dos times. Aliás, neste meio tempo, nomes mais experientes, como o capitão Joel Carli, se uniram aos mais jovens, como João Paulo, para mostrar que aquela era uma posição conjunta. Nos últimos jogos do ano, a torcida até abraçou o grupo, mas é fato que muita coisa tem que mudar. Afinal, conviver com uma dívida que bate em R$ 1 bilhão é algo impossível para qualquer instituição.

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Fonte: 90min

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