Dois anos e meio após deixar o Atlético Nacional, da Colômbia, como o “Craque das Américas” e campeão da Libertadores, Miguel Borja hoje vive o ostracismo no banco de reservas do Palmeiras. O clube brasileiro ousou entrar em disputa com o mercado chinês e pagou mais de R$ 33 milhões para fechar com o camisa 9. Toda a empolgação da torcida alviverde – que chegou até a recepcioná-lo no aeroporto em São Paulo – foi caindo por terra mês após mês.
De fato, Borja nunca emplacou seu melhor futebol no Verdão. Seus melhores momentos aconteceram logo no início quando foi titular sob o comando do então treinador Eduardo Baptista, em 2017, e no ano passado com Roger Machado. Com Felipão e Mano Menezes, o colombiano ficou mais esquecido na reserva. Em agosto, o Palmeiras precisou pagar mais R$ 12 milhões ao Atlético Nacional por uma cláusula que estava vigente no contrato.
Caso Borja não fosse vendido para outro clube do exterior, os colombianos ganhariam tal quantia para vender os 30% restantes do centroavante. Hoje o Palmeiras detém total controle dos direitos econômicos do camisa 9, mas, sem jogar com frequência, fica difícil a possibilidade de negociá-lo. Nossa reportagem apurou que, mesmo em baixa, o atacante ainda tem mercado para atuar em 2020.
O Valência, da Espanha, continua monitorando os passos de Borja e pode formalizar uma proposta em dezembro para contratá-lo. No fim de 2018, o time comandado por Albert Celades sondou o palmeirense e a imprensa europeia chegou a indicar que os Valacentistas ofereceriam cerca de R$ 66 milhões pelo camisa 9. Oficialmente, o Palmeiras negou qualquer proposta do time de La Liga.
Bruno Henrique já avisou o @palmeiras que não fica no ano que vem! Vai pra China. Borja deve ir pro Valência e Antonio Carlos, Carlos Eduardo, Hyoran e Veiga tb não ficam, já tem propostas. Felipe Melo pode ir para o Boca.
— Palestra_Infos (@Palesta_Infos) 23 de outubro de 2019
O atacante de 26 anos conquistou o Campeonato Brasileiro em 2018, atuando como reserva, e marcou 35 gols em um total de 109 partidas pelo Verdão. Média de 0,32 tento por jogo, bem menor do que os 0,63 apresentados em seis meses no Atlético Nacional, onde balançou as redes 17 vezes em 27 jogos. Hoje Borja é banco de Luiz Adriano e Deyverson, esse último que ganhou disputa com o colombiano no Campeonato Brasileiro.
Fonte: 90min