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Loggi terá escritório 100% remoto de forma permanente para parte da equipe de TI




Loggi terá escritório 100% remoto de forma permanente para parte da equipe de TI - 1

Assim como boa parte das empresas, a pandemia da COVID-19 obrigou os funcionários do aplicativo de entregas Loggi a se adaptar ao home office muito rapidamente – mais precisamente em questão de dias. No caso do app, esse processo ocorreu em meados de março e sem saber quanto tempo ele iria durar. Passados dois meses, a companhia decidiu que ficaria nesse regime até o fim de 2020. E agora, planeja ir além.

Isso porque, além de prorrogar o home office para seus funcionários até o fim de 2021, a Loggi planeja abrir uma espécie de “escritório” 100% remoto ainda esse ano. E o primeiro setor a experimentar será o de Tecnologia (incluindo Produto, Dado, Design e Engenharia), com parte do time trabalhando sob esse sistema.

“Nesse primeiro momento, o objetivo em mantermos o home office até dezembro deste ano é para dar previsibilidade às pessoas, uma perspectiva para que elas possam se planejar, seja no trabalho, seja para a escola dos seus filhos ou em outras atividades de longa duração”, afirmou Mônica Santos é: vice-presidente de Pessoas da Loggi, em entrevista ao Canaltech.


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“O segundo passo é este escritório 100% remoto, começando com a nossa área de Tecnologia, com um contrato permanente nesse formato”, continua a executiva. “E há diversas vantagens nesse formato: além da praticidade de poder trabalhar em casa, evitando perda de tempo com trânsito, por exemplo, conseguiremos acessar um pool de candidatos maior, teremos a chance de contratar pessoas talentosas em todo o Brasil, mas que não necessariamente estão dispostas a trabalhar em São Paulo por N motivos, como ficar longe da família e dos amigos, ou, simplesmente, porque gosta da sua vida na cidade em que está. Esse contrato CLT, mas remoto, elimina essas barreiras e permite que a Loggi tenha um time ainda mais qualificado”.

Passo a passo

O projeto de trabalho remoto permanente será implementado já nesse semestre, com o processo sendo feito em fases, começando, claro, pelo recrutamento dos profissionais. No entanto, Santos afirma que a equipe de pessoas da Loggi vai entender e aprender como vem sendo a demanda do mercado durante a implementação desse novo regime laboral, analisando como as equipes vão funcionar.

“Enquanto está todo mundo em home office temos um cenário; enquanto está todo mundo trabalhando presencialmente, você tem outro. E em um sistema híbrido [presencial e home office], você tem um terceiro cenário, com outra dinâmica e uma complexidade maior. Então vamos aprendendo nessas três situações, como montar times que funcionam bem, como aperfeiçoar a comunicações entre as pessoas, etc”, continua Santos.

Por enquanto, Mônica afirma que a sua equipe está definindo qual será o percentual da equipe de Tecnologia trabalhará nesse regime de home office permanente e que as decisões sobre a questão serão tomadas ao longo do ano, para fazer com que o modelo funcione bem. “É menos sobre quantas pessoas vão trabalhar nesse sistema e mais sobre como fazer esse regime funcionar de maneira efetiva, para que as pessoas tenham sucesso em suas funções”.

Apenas Brasil

Ainda que o modelo de trabalho remoto permanente da Loggi permita que o funcionário trabalhe de qualquer lugar do mundo, esse modelo, no entanto, será válido apenas para profissionais que moram no Brasil. Como os colaboradores trabalham sob o regime de CLT.

“Nesse momento, os funcionários precisarão seguir a legislação trabalhista brasileira, ser um residente fiscal do Brasil”, declara Mônica. “No entanto, ele pode passar um tempo em outros países, sem problema nenhum, mas, uma pessoa que vive 100% do tempo fora do Brasil não é uma residente fiscal, logo, eu não poderia contratá-la nesse modelo. Há outros modelos de relações trabalhistas que permitiriam isso, mas não é o que estamos propondo nesse momento. Mas, no futuro, pode ser que a gente pense em outros modelos”.

As outras áreas da Loggi podem entrar no sistema de home office permanente?

Segundo a vice-presidente de pessoas da Loggi, a resposta é sim. Segundo ela, o processo de aprendizado, ver o que funciona e o que não funciona, será essencial para expandir esse programa.

“A gente já sabe que o home office funciona, porque já está funcionando. Sabemos que nesse regime, existem elementos que se perdem por não termos a possibilidade de estar junto dos colegas, mas também há muitas vantagens”, afirma. “Para as pessoas, de diversas áreas, que moram longe da Loggi Tower [sede da Loggi], o home office melhorou muito a qualidade de vida delas. Elas não perdem duas, três horas no trânsito para chegar até o escritório. Se está funcionando, vamos manter, sim, um regime flexível e ampliar isso para todas as nossas áreas. É um caminho sem volta. Mas, ao mesmo tempo, não acredito que a gente seja uma empresa que não queira ter um escritório, estar 100% remoto. A gente acredita que algumas trocas, algumas interações, funcionam muito melhor presencialmente, com muitos problemas sendo resolvidos rabiscando um quadro e trocando ideias. Isso, no meu ponto de vista, é essencial”.

Logo, se você trabalha com Tecnologia (e também em outras áreas) e quer tentar uma vaga na Loggi, visite a página de Carreira da empresa, clicando nesse link para ver as vagas disponíveis.

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Fonte: Canaltech

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