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Prefeitura de São Paulo testa scanner para fazer inventário de árvores




A prefeitura de São Paulo iniciou um projeto piloto para catalogar,com auxílio de scanner as árvores das ruas da cidade. Um carro com câmera que registra em 360 graus vai rodar a Rua Ribeiro Lacerda, no Ipiranga, zona sul paulistana, coletando informações das árvores que estão ao longo da via.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Divisão de Arborização Urbana (DAU) da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente , inaugurou um projeto-piloto de escaneamento das árvores.

Informações colhidas embasarão tomada de decisões sobre poda e remoção de árvores – Rovena Rosa/Agência Brasil

O scanner é um aparelho de leitura ótica que permite converter imagens, fotos, ilustrações e textos em papel em um formato digital que pode ser manipulado em computador. O equipamento registra informações como altura, diâmetro, inclinação e espaçamento dos troncos.

A ideia é que as informações sejam usadas para tomar decisões sobre poda e remoção de árvores. Segundo o secretário adjunto de Verde e Meio Ambiente, Ricardo Viegas, caso o projeto piloto tenha sucesso, poderá ser usado na elaboração do plano municipal de arborização urbana. Viegas disse que o estudo incluirá as espécies plantadas na cidade, a quantidade delas e as estratégias para gestão dessa cobertura vegetal.

Ele explicou que o inventário municipal mostra que a capital paulista tem hoje 651 mil árvores, mas que esse levantamento precisa ser atualizado constantemente. “Isso foi feito, há um bom tempo, por engenheiros e biólogos da prefeitura com uma metologia bastante ultrapassada, e o rendimento desse levantamento é muito baixo, lento”, disse Viegas sobre os procedimentos feitos com medição manual e fotografias.

Com o scanner, o secretário acredita que o procedimento terá um ganho de velocidade incomparável. A avaliação dos resultados deve ser feita nos próximos três meses. A partir daí, será possível ter uma ideia das vantagens e também dos custos para implantação do projeto em toda a cidade.

O sistema foi doado por uma empresa privada, a Metro Cúbico Engenharia. A intenção, segundo a companhia, é “apresentar uma alternativa tecnológica de última geração para o cadastramento de árvores, que consiste em obter todas as suas medidas”.

Fonte: Agência Brasil

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