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Cientistas encontram câncer ósseo avançado em fóssil de dinossauro




Cientistas encontram câncer ósseo avançado em fóssil de dinossauro - 1

Pesquisadores detectaram evidências de um câncer grave em ossos de um dinossauro encontrado em Dinosaur Provincial Park, no sul da província de Alberta, no Canadá. O tumor maligno foi diagnosticado nos restos de um Centrosaurus, espécie herbívora que viveu durante o período Cretáceo, há 76 milhões de anos, sendo um dos maiores dinossauros com chifre de toda a América do Norte.

O estudo com a descoberta foi publicado na revista The Lancet Oncology, mostrando que os cientistas, inicialmente, acreditaram que o formato do osso se dava a uma fratura que não havia sido bem cicatrizada. Porém, bastou fazer a comparação do achado com a estrutura fóssil de um câncer nos ossos de um humano para chegarem a outra conclusão.

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Reconstrução em 3D do tumor, no topo do osso (Imagem: Royal Ontario Museum)

De acordo com os pesquisadores, o Centrosaurus sofria de um câncer chamado osteossarcoma, que ataca principalmente adolescentes e jovens adultos. A doença provoca tumores de tecido ósseo imaturo, na maioria das vezes nos ossos da perna.


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Esta não foi a primeira vez que vestígios de câncer foram encontrados em vestígios fósseis de animais. Pesquisadores já encontraram tumores benignos em restos de Tiranossauros, além de artrite em dinossauros da família Hadrosauridae e osteossarcoma em uma tartaruga de 240 milhões de anos. O estudo, no entanto, registra o primeiro diagnóstico de câncer em dinossauro de nível celular.

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Reconstrução em 3D do osso com o tumor em amarelo (Imagem: Royal Ontario Museum)

Infelizmente, a doença parece ter levado muito sofrimento ao Centrosaurus, segundo as pesquisas. Os fósseis foram analisados por paleontólogos, patologistas, um cirurgião e um radiologista, que usaram a tecnologia de tomografia computadorizada de alta resolução para avaliar a estrutura das células.

Segundo os cientistas, a descoberta traz uma atenção a mais em fósseis e más-formações, fornecendo novas respostas sobre as origens evolucionárias das doenças.

 

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Fonte: Canaltech

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