Brasil

Direitos Humanos e interventor da Segurança analisam morte de vereadora no Rio




A vereadora Marielle Franco foi morta a tiros dentro de um carro no bairro do Estácio, no centro do Rio - Ricardo Moraes-Agência Reuters (Direitos Reservados)

A vereadora Marielle Franco foi morta a tiros dentro de um carro no bairro do Estácio, no centro do Rio – Ricardo Moraes/Agência Reuters (Direitos Reservados)

Com indignação profunda, o Ministério dos Direitos Humanos expressa tristeza e pesar pela morte da vereadora Marielle Franco, 38 anos, assassinada na quarta-feira (14), na região central da cidade, junto com o motorista da parlamentar, Anderson Pedro Gomes, 39 anos. Os dois morreram na hora.

O ministro Gustavo Rocha e Observario vão se reunir nesta quinta-feira (15), às 14h, com o interventor federal na segurança pública do Rio, general Braga Netto, no Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, para reforçar o pedido de rigor nas investigações do crime. Todo o aparato do Observario e a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos estão mobilizados para acompanhar o caso.

De acordo com o ministro, “o Brasil e o Rio de Janeiro não podem mais aceitar o estado de barbárie que leva a crimes como o que vitimou Marielle. Neste momento, governo e sociedade civil precisam estar unidos para buscar soluções concretas de segurança, sem perder de vista o fundamento indispensável do respeito aos direitos humanos”.

Líder significativa e símbolo do ativismo em direitos humanos, Marielle teve atuação decisiva na defesa dos direitos de todos os cidadãos, com lutas expressivas na área de segurança pública e nas causas das mulheres, negros e Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros.

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